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Juiz aceita denúncia contra acusados de incendiar família
O juiz Marco Mattos Sestini, da 2ª Vara Criminal de Bragança Paulista, aceitou quarta-feira (20) a denúncia feita pelo Ministério Público contra Joabe Severino Ribeiro, 36, e Luiz Fernando Pereira, 38, acusados de terem matado na semana passada o casal Leandro Donizete de Oliveira, 31, e Eliana Faria da Silva, 32, e o filho deles, Vinicius, 5.
O crime aconteceu após um roubo à loja onde Eliana trabalhava. Ela, o marido, o filho e uma colega de trabalho foram levados a uma região isolada e incendiados. Quando os criminosos atearam fogo, Oliveira estava preso no porta-malas. A criança e a colega de Eliana escaparam com vida. O menino, porém, não resistiu às queimaduras e morreu.
De acordo com a denúncia formulada pelo Ministério Público, os dois acusados --que estão presos preventivamente-- devem responder por três latrocínios (roubos seguidos de morte) e uma tentativa de homicídio. Eles serão ouvidos no próximo dia 23 de janeiro.
Na denúncia oferecida à Justiça, as promotoras responsáveis pelo caso afirmam que os acusados agiram "mediante violência e grave ameaça exercidas com o emprego de meio cruel, de armas de fogo e branca [uma faca]".
Crime
A ação começou na noite do último dia 10, quando os dois criminosos invadiram a casa de Eliana e Leandro, fizeram a criança e o marido reféns. Todos foram levados até a loja Sinhá Moça onde ela trabalhava, mas não conseguiram abrir o cofre.
Eliana foi obrigada a ir até a casa de sua colega, Luciana Dorta, que tinha a chave do cofre. Os criminosos levaram cerca de R$ 20 mil do local.
Depois do roubo, todos foram levados até a estrada municipal 2 e amarrados pelos criminosos no interior do Palio do casal. Em seguida, a dupla jogou combustível e ateou fogo no veículo, antes de fugir em um Kadett vermelho.
O casal foi carbonizado. Luciana conseguiu quebrar um dos vidros e sair do carro. Em seguida, tirou o menino das chamas. À polícia ela contou que deixou o garoto esperando ao lado do veículo e caminhou pela estrada até ser socorrida por um casal.
Quando a PM chegou ao local, o carro ainda estava em chamas. Eliana foi encontrada no banco do passageiro dianteiro, degolada e com as mãos amarradas para trás. Oliveira estava no porta-malas, amarrado. O menino, com 90% do corpo queimado, morreu na manhã de terça-feira (12). Luciana sobreviveu.
Pereira e Ribeiro foram presos dois dias depois. Pereira trabalhava como eletricista na loja e disse que os dois decidiram matar as vítimas porque ele foi reconhecido por Eliana e Luciana.
O crime aconteceu após um roubo à loja onde Eliana trabalhava. Ela, o marido, o filho e uma colega de trabalho foram levados a uma região isolada e incendiados. Quando os criminosos atearam fogo, Oliveira estava preso no porta-malas. A criança e a colega de Eliana escaparam com vida. O menino, porém, não resistiu às queimaduras e morreu.
De acordo com a denúncia formulada pelo Ministério Público, os dois acusados --que estão presos preventivamente-- devem responder por três latrocínios (roubos seguidos de morte) e uma tentativa de homicídio. Eles serão ouvidos no próximo dia 23 de janeiro.
Na denúncia oferecida à Justiça, as promotoras responsáveis pelo caso afirmam que os acusados agiram "mediante violência e grave ameaça exercidas com o emprego de meio cruel, de armas de fogo e branca [uma faca]".
Crime
A ação começou na noite do último dia 10, quando os dois criminosos invadiram a casa de Eliana e Leandro, fizeram a criança e o marido reféns. Todos foram levados até a loja Sinhá Moça onde ela trabalhava, mas não conseguiram abrir o cofre.
Eliana foi obrigada a ir até a casa de sua colega, Luciana Dorta, que tinha a chave do cofre. Os criminosos levaram cerca de R$ 20 mil do local.
Depois do roubo, todos foram levados até a estrada municipal 2 e amarrados pelos criminosos no interior do Palio do casal. Em seguida, a dupla jogou combustível e ateou fogo no veículo, antes de fugir em um Kadett vermelho.
O casal foi carbonizado. Luciana conseguiu quebrar um dos vidros e sair do carro. Em seguida, tirou o menino das chamas. À polícia ela contou que deixou o garoto esperando ao lado do veículo e caminhou pela estrada até ser socorrida por um casal.
Quando a PM chegou ao local, o carro ainda estava em chamas. Eliana foi encontrada no banco do passageiro dianteiro, degolada e com as mãos amarradas para trás. Oliveira estava no porta-malas, amarrado. O menino, com 90% do corpo queimado, morreu na manhã de terça-feira (12). Luciana sobreviveu.
Pereira e Ribeiro foram presos dois dias depois. Pereira trabalhava como eletricista na loja e disse que os dois decidiram matar as vítimas porque ele foi reconhecido por Eliana e Luciana.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/252881/visualizar/
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