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Nacional
Quinta - 21 de Dezembro de 2006 às 09:20

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O presidente do Sindicato Nacional de Empresas Aeroviárias (SNEA), Marco Aurélio Bologna, afirmou hoje que a crise do setor aéreo só deve ser minimizada no final do primeiro semestre de 2007. "Ainda teremos problemas nesse final de ano", admitiu em entrevista coletiva na sede do Snea no Rio. Segundo ele, o setor enfrenta três problemas básicos, que são a falta de infra-estrutura, a necessidade de investimentos e as questões de planos de carreira e salário dos controladores aéreos, este considerado o mais emergencial, em sua opinião.

A melhoria do setor, disse, só vai começar a ser sentida com o início das operações dos novos controladores (cerca de 160) que já foram contratados e passam por treinamento nos próximos três meses. Ele admitiu, porém, que o gargalo neste segmento não pode ser considerado o principal problema, já que proporcionalmente a quantidade de pessoas que atuam no controle do tráfego aéreo seria, em sua opinião, condizente com outros países. "Nos Estados Unidos existem sete mil aeronaves voando, controladas por 13 mil pessoas. Aqui no Brasil são 700 aviões e mais de 2 mil controladores", comparou.

Bologna considerou que uma das principais questões que deveriam ser solucionadas é a transferência do controle aéreo brasileiro dos militares para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). "Mas antes temos que partir da premissa que a Anac tem que deixar de ser esta criança que é hoje e passar a ser auto-sustentável. Isso poderia ocorrer com a transferência para o seu caixa das taxas pagas para embarque internacional, que hoje são transferidas direto para o Tesouro", disse, defendendo ainda que a reguladora tivesse um orçamento entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões, ante os R$ 120 milhões





Fonte: Agência Estado

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