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Mantega: para crescer, é preciso expandir crédito
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje em audiência pública no Senado que o Brasil tem todas as condições para ter taxas de crescimento maiores nos próximos anos. Segundo ele, essas condições que permitem maior crescimento são o controle da inflação, o equilíbrio fiscal e a redução na vulnerabilidade externa.
Mantega afirmou que, para crescer mais, um dos fatores importantes é o Brasil continuar a expandir o crédito. Nesse sentido, Mantega lembrou que a inflação sob controle está permitindo a redução dos juros e assim barateando financiamentos. Ele disse que também contribuem para a expectativa de crescimento do crédito as mudanças na legislação realizadas nos últimos anos e as que estão ainda em fase de envio ao Congresso, como o cadastro positivo.
Sobre crédito, ele disse ainda que cada vez mais o mercado de capitais cresce em participação no financiamento da economia. Outro fator citado por Mantega para acelerar o crescimento nos próximos anos é a elevação dos investimentos. Nesse sentido, o ministro afirmou que é preciso avançar na desoneração dos investimentos, estimulando o setor privado. Segundo ele, o investimento cresce a 8% ao ano.
Além de desonerar os investimentos, Mantega afirmou que para elevar a taxa de crescimento do País é preciso também reduzir a carga tributária. Mas, para isso, ele disse que é necessário conter a expansão dos gastos correntes. Essa contenção, que, segundo Mantega, não se trata de arrocho, vai permitir também um aumento nos investimentos públicos, sobretudo em infra-estrutura, o que vai reduzir os custos para o setor privado.
Inflação
Mantega defendeu a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5% para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em audiência pública no plenário do Senado, Mantega disse que a meta em torno da qual a inflação corrente vem oscilando é um patamar satisfatório na visão do governo.
"Essa meta é adequada para conciliar uma taxa de juros não tão severa e o crescimento da economia", afirmou Mantega, destacando, ironicamente, que tal patamar de inflação não se compara "a uma inflação suíça".
O ministro da Fazenda também disse que não se pode, neste momento, afrouxar a política monetária, mas sim apenas flexibilizá-la, na medida que a inflação o permita.
No seu discurso, Mantega também enfatizou que o governo vai continuar trilhando o caminho da responsabilidade fiscal, que, segundo ele, não depende hoje de teorias ou doutrinas políticas.
Gastos correntes
Mantega destacou que há necessidade de conter o crescimento dos gastos correntes no setor público. De acordo com o ministro, isso não quer dizer que tais gastos tenham de ser "cortados", por exemplo, com a redução de salários do funcionalismo ou de despesas sociais.
"Não se trata de cortá-los, mas impedir que eles cresçam desmesuradamente", sublinhou o ministro aos senadores, lembrando que a criação de regras nesse sentido seria importante para consolidar o quadro de estabilidade fiscal ao longo do tempo.
Sobre o ceticismo de alguns parlamentares em relação à capacidade de avanços na reforma tributária, Mantega disse que o País ainda tem um sistema tributário "arcaico, irracional", e que avançar com tal reforma "não é uma tarefa fácil, é ambiciosa, mas temos de tentá-la".
Mantega afirmou que, para crescer mais, um dos fatores importantes é o Brasil continuar a expandir o crédito. Nesse sentido, Mantega lembrou que a inflação sob controle está permitindo a redução dos juros e assim barateando financiamentos. Ele disse que também contribuem para a expectativa de crescimento do crédito as mudanças na legislação realizadas nos últimos anos e as que estão ainda em fase de envio ao Congresso, como o cadastro positivo.
Sobre crédito, ele disse ainda que cada vez mais o mercado de capitais cresce em participação no financiamento da economia. Outro fator citado por Mantega para acelerar o crescimento nos próximos anos é a elevação dos investimentos. Nesse sentido, o ministro afirmou que é preciso avançar na desoneração dos investimentos, estimulando o setor privado. Segundo ele, o investimento cresce a 8% ao ano.
Além de desonerar os investimentos, Mantega afirmou que para elevar a taxa de crescimento do País é preciso também reduzir a carga tributária. Mas, para isso, ele disse que é necessário conter a expansão dos gastos correntes. Essa contenção, que, segundo Mantega, não se trata de arrocho, vai permitir também um aumento nos investimentos públicos, sobretudo em infra-estrutura, o que vai reduzir os custos para o setor privado.
Inflação
Mantega defendeu a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5% para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em audiência pública no plenário do Senado, Mantega disse que a meta em torno da qual a inflação corrente vem oscilando é um patamar satisfatório na visão do governo.
"Essa meta é adequada para conciliar uma taxa de juros não tão severa e o crescimento da economia", afirmou Mantega, destacando, ironicamente, que tal patamar de inflação não se compara "a uma inflação suíça".
O ministro da Fazenda também disse que não se pode, neste momento, afrouxar a política monetária, mas sim apenas flexibilizá-la, na medida que a inflação o permita.
No seu discurso, Mantega também enfatizou que o governo vai continuar trilhando o caminho da responsabilidade fiscal, que, segundo ele, não depende hoje de teorias ou doutrinas políticas.
Gastos correntes
Mantega destacou que há necessidade de conter o crescimento dos gastos correntes no setor público. De acordo com o ministro, isso não quer dizer que tais gastos tenham de ser "cortados", por exemplo, com a redução de salários do funcionalismo ou de despesas sociais.
"Não se trata de cortá-los, mas impedir que eles cresçam desmesuradamente", sublinhou o ministro aos senadores, lembrando que a criação de regras nesse sentido seria importante para consolidar o quadro de estabilidade fiscal ao longo do tempo.
Sobre o ceticismo de alguns parlamentares em relação à capacidade de avanços na reforma tributária, Mantega disse que o País ainda tem um sistema tributário "arcaico, irracional", e que avançar com tal reforma "não é uma tarefa fácil, é ambiciosa, mas temos de tentá-la".
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/253059/visualizar/
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