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Menina entra em coma após extrair dente
A menina de 3 anos que teve convulsões depois de receber anestesia para extrair um dente de leite, está em coma profundo e, segundo os médicos, caminha para a morte cerebral. O primeiro exame feito no Hospital Municipal de São Bernardo do Campo, onde Milena Cristina Santos está internada, não constatou respostas neurológicas. A equipe médica aguarda os novos exames para confirmar a morte da criança. “O coma parece irreversível”, diz o chefe da pediatria do Hospital, Kleber Kobol.
Milena estava fazendo um tratamento dentário na clínica Sorrident’s, em São Bernardo. Na sexta-feira, ela foi com os pais para a terceira consulta. Estava com um dente de leite inflamado. A mãe, Amanda da Silva, de 32 anos, pediu apenas um remédio para combater a inflamação, mas, segundo os familiares, a dentista Daniela Moutinho insistiu em extrair o dente. Antes disso, ela teria injetado uma ampola e meia do anestésico Lidostesim na gengiva da criança.
Em novembro, a comercialização e o uso desse medicamento foram proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A clínica, no entanto, diz que não havia sido comunicada pelo fabricante.
Logo após a extração do dente, Milena teve sucessivas convulsões e foi levada para o hospital. Os pais dizem que a clínica não prestou socorro e que a menina foi levada no carro de um paciente para o pronto-socorro, o que teria levado meia hora. Já a advogada da Sorrident’s, Karina Krauthamer, afirma que a menina chegou ao hospital num carro da clínica, em três minutos. “Não houve erro no procedimento da dentista. A demora no atendimento no hospital é que agravou o estado da menina”, disse a advogada.
Para o médico Kleber Kobol, a meia hora de convulsões até chegar ao pronto-socorro tornou o caso irreversível. No hospital, Milena teve uma parada cardiorrespiratória. A Dentsply, fabricante do Lidostesim, informou que nunca registrou reação semelhante à de Milena e que o caso nada tem a ver com a determinação da Anvisa. Em nota, a Dentsply disse também que, para uma criança de três anos, como Milena, a dose máxima do medicamento é de uma ampola.
O caso já está sendo investigado pela polícia. “Queremos que os responsáveis sejam punidos”, disse o pai da menina, o auxiliar de prótese dentária, Donizete Aparecido dos Santos. “A dentista mandou um telegrama dizendo que sente muito e sumiu”, disse. Daniela Moutinho pediu afastamento da clínica por um tempo. “Tudo isso por causa de um dente leite”, lamenta o pai.
Milena estava fazendo um tratamento dentário na clínica Sorrident’s, em São Bernardo. Na sexta-feira, ela foi com os pais para a terceira consulta. Estava com um dente de leite inflamado. A mãe, Amanda da Silva, de 32 anos, pediu apenas um remédio para combater a inflamação, mas, segundo os familiares, a dentista Daniela Moutinho insistiu em extrair o dente. Antes disso, ela teria injetado uma ampola e meia do anestésico Lidostesim na gengiva da criança.
Em novembro, a comercialização e o uso desse medicamento foram proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A clínica, no entanto, diz que não havia sido comunicada pelo fabricante.
Logo após a extração do dente, Milena teve sucessivas convulsões e foi levada para o hospital. Os pais dizem que a clínica não prestou socorro e que a menina foi levada no carro de um paciente para o pronto-socorro, o que teria levado meia hora. Já a advogada da Sorrident’s, Karina Krauthamer, afirma que a menina chegou ao hospital num carro da clínica, em três minutos. “Não houve erro no procedimento da dentista. A demora no atendimento no hospital é que agravou o estado da menina”, disse a advogada.
Para o médico Kleber Kobol, a meia hora de convulsões até chegar ao pronto-socorro tornou o caso irreversível. No hospital, Milena teve uma parada cardiorrespiratória. A Dentsply, fabricante do Lidostesim, informou que nunca registrou reação semelhante à de Milena e que o caso nada tem a ver com a determinação da Anvisa. Em nota, a Dentsply disse também que, para uma criança de três anos, como Milena, a dose máxima do medicamento é de uma ampola.
O caso já está sendo investigado pela polícia. “Queremos que os responsáveis sejam punidos”, disse o pai da menina, o auxiliar de prótese dentária, Donizete Aparecido dos Santos. “A dentista mandou um telegrama dizendo que sente muito e sumiu”, disse. Daniela Moutinho pediu afastamento da clínica por um tempo. “Tudo isso por causa de um dente leite”, lamenta o pai.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/253122/visualizar/
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