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Eunice Carvalho de Ávila: um exemplo como instrutora do Senar-MT
Aos 73 anos, a instrutora de cursos de Promoção Social da Administração Regional do Serviço de Aprendizagem Rural (Senar-MT), mais idosa, solicitou nesta segunda-feira (18.12), o seu desligamento da entidade. Eunice Carvalho de Ávila, entregou o pedido de afastamento ao superintendente do Senar-MT, Antonio Carlos Carvalho de Sousa. Dona Eunice vai se dedicar a atividades particulares, mas garante que está à disposição do Senar-MT para colaborar, inclusive, com a terceira idade. A vitalidade e energia da instrutora que atuou, durante oito anos, na entidade, com certeza, são qualidades que chamam a atenção.
Eunice de Ávila disse que leva e deixa muitas saudades porque por onde passou sempre foi muito bem recebida. Ela define o período em que trabalhou como instrutora, percorrendo inúmeros municípios, nos quatro cantos do estado, como “um tempo de enriquecimento no processo do conhecimento do ser humano, uma experiência gratificante”. Segundo Eunice, em suas andanças ela observou o que Mato Grosso ainda precisa. “O estado ainda precisa muito, muito mesmo, de mais cultura, mais assistência, mais saúde, mais educação. Para que a mato-grossense e a mulher da área rural reconheça sua cidadania, ela precisa de mais ajuda, mais apoio e mais conhecimento”, constatou. Diante desta carência da população distante das grandes cidades, a ex-instrutora destaca a importância do trabalho do Senar-MT. “O Senar-MT faz a sua grande parte, digna de louvor e elogios”.
A instrutora conta que encontrou no interior de Mato Grosso um povo muito carente, uma pobreza não só material, mas de espírito. “Às vezes, as pessoas são tão humildes, que custam a perceber que podem aprender e melhorar a vida fazendo alguma coisa”, considerou. “O Senar veio pra preencher esta lacuna. Eu sou produtora rural e a mulher do pequeno produtor ou a trabalhadora rural necessita de conhecimento e ela não tem acesso à informação. O Senar veio proporcionar esta melhoria, esta satisfação”, assegurou.
Eunice de Ávila tinha mais de 60 anos quando passou a atuar como instrutora do Senar-MT. Já perdeu as contas de quantos cursos de trabalhos manuais, como ponto cruz, vagonite e tricô, ministrou ou de quantas pessoas capacitou ao longo dos últimos anos. Ela guarda na memória, fatos que fazem parte da história da entidade no estado. “Em cada curso, eram pessoas diferentes, de níveis e culturas diferentes. Cada região tem a sua peculiaridade”, lembra a ex-instrutora. Um dos lugares que mais marcaram sua atuação foi o município de Porto Alegre do Norte (a mais de 1,2 mil km de Cuiabá). Enfrentou dificuldades de acesso e de acomodação, mas o resultado do curso ministrado em uma pequena igreja destelhada foi satisfatório. “As mulheres compareciam em peso”, disse dona Eunice.
Natural de Barretos, São Paulo, chegou na Fazenda São Lourenço, na região conhecida como Mutum, em Mato Grosso, muito jovem, com um dos três filhos nos braços. Esposa do mato-grossense, Ubirajara Settio de Figueiredo, participou da fundação do município de Dom Aquino e foi a primeira mulher a integrar a diretoria e o Conselho Fiscal da Cooperativa Mista Agrícola de Juscimeira (Coomajul). Nessa época, já reivindicava direitos da mulher no meio rural e buscava se capacitar para atuar na propriedade.
Eunice de Ávila disse que leva e deixa muitas saudades porque por onde passou sempre foi muito bem recebida. Ela define o período em que trabalhou como instrutora, percorrendo inúmeros municípios, nos quatro cantos do estado, como “um tempo de enriquecimento no processo do conhecimento do ser humano, uma experiência gratificante”. Segundo Eunice, em suas andanças ela observou o que Mato Grosso ainda precisa. “O estado ainda precisa muito, muito mesmo, de mais cultura, mais assistência, mais saúde, mais educação. Para que a mato-grossense e a mulher da área rural reconheça sua cidadania, ela precisa de mais ajuda, mais apoio e mais conhecimento”, constatou. Diante desta carência da população distante das grandes cidades, a ex-instrutora destaca a importância do trabalho do Senar-MT. “O Senar-MT faz a sua grande parte, digna de louvor e elogios”.
A instrutora conta que encontrou no interior de Mato Grosso um povo muito carente, uma pobreza não só material, mas de espírito. “Às vezes, as pessoas são tão humildes, que custam a perceber que podem aprender e melhorar a vida fazendo alguma coisa”, considerou. “O Senar veio pra preencher esta lacuna. Eu sou produtora rural e a mulher do pequeno produtor ou a trabalhadora rural necessita de conhecimento e ela não tem acesso à informação. O Senar veio proporcionar esta melhoria, esta satisfação”, assegurou.
Eunice de Ávila tinha mais de 60 anos quando passou a atuar como instrutora do Senar-MT. Já perdeu as contas de quantos cursos de trabalhos manuais, como ponto cruz, vagonite e tricô, ministrou ou de quantas pessoas capacitou ao longo dos últimos anos. Ela guarda na memória, fatos que fazem parte da história da entidade no estado. “Em cada curso, eram pessoas diferentes, de níveis e culturas diferentes. Cada região tem a sua peculiaridade”, lembra a ex-instrutora. Um dos lugares que mais marcaram sua atuação foi o município de Porto Alegre do Norte (a mais de 1,2 mil km de Cuiabá). Enfrentou dificuldades de acesso e de acomodação, mas o resultado do curso ministrado em uma pequena igreja destelhada foi satisfatório. “As mulheres compareciam em peso”, disse dona Eunice.
Natural de Barretos, São Paulo, chegou na Fazenda São Lourenço, na região conhecida como Mutum, em Mato Grosso, muito jovem, com um dos três filhos nos braços. Esposa do mato-grossense, Ubirajara Settio de Figueiredo, participou da fundação do município de Dom Aquino e foi a primeira mulher a integrar a diretoria e o Conselho Fiscal da Cooperativa Mista Agrícola de Juscimeira (Coomajul). Nessa época, já reivindicava direitos da mulher no meio rural e buscava se capacitar para atuar na propriedade.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/253140/visualizar/
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