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Polícia Brasil
Quarta - 20 de Dezembro de 2006 às 09:40

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Após marcar um encontro sexual pelo messenger (programa de conversa on line pela Internet) com um garoto de 13 anos, o técnico em manutenção de elevador G.P., de 39 anos, acabou preso em flagrante acusado de atentado violento ao pudor. A prisão ocorreu anteontem à noite, numa casa desocupada no Parque Universitário em Cuiabá. Policiais militares que faziam rondas desconfiaram de uma motocicleta Honda azul estacionada em frente da casa.

Ao fazer a checagem, descobriram que o veículo tinha sido roubado. Então, queriam saber o que o técnico em manutenção estava fazendo lá. Para espanto dos policiais, encontraram o garoto também. Este então, disseram que estavam praticando sexo oral.

Na Delegacia Metropolitana da Capital, o técnico em manutenção foi autuado por atentado violento ao pudor. “A lei prevê a violência presumida em vítimas abaixo de 14 anos. Mesmo que o menor negue a relação sexual e lei prevê a prisão”, explicou o delegado plantonista Cley Batista Celestino.

Conforme os policiais, o técnico em manutenção e o garoto teclavam na Internet e combinaram se encontrar. Morador no bairro Tijucal, o garoto saiu de sua casa e esperou o amigo virtual no posto de gasolina na rotatória.

O técnico em manutenção, por sua vez, se deslocou do Goiabeiras com sua motocicleta onde conheceu o garoto. A princípio, ele disse que o rapaz teria 21 anos. Na hora, descobriu que se tratava de um adolescente. Mesmo assim, os dois resolveram fazer o programa sexual que haviam combinado pela Internet.

De lá, seguiram para a casa desocupada onde tiraram a roupa e começaram a fazer sexo oral. Minutos depois, apareceram os militares que entraram na casa querendo informações sobre a motocicleta e flagraram os dois.

Na Delegacia, o adolescente contou uma história mirabolente. Relatou que saiu de casa para ir até a casa de uma amiga. No trajeto, acabou rendido por dois ocupantes de um automóvel escuro e o rapaz na motocicleta. “Tive que entrar no carro. Quando chegamos perto da casa, eles me abandonaram e o rapaz me obrigou a entrar com ele. O técnico em manuteção, por sua vez, alegou ter combinado a compra de uma impressora e combinaram se encontrar à noite.

Os pais do garoto estiveram na Delegacia e ficaram surpresos com a tendência homossexual dele. Constrangido, o adolescente negou que estivesse mantendo relação sexual com o auxiliar de produção.





Fonte: Diário de Cuiabá

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