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Terça - 19 de Março de 2013 às 07:57
Por: PRISCILLA VILELA

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Caminha na Câmara de Vereadores um projeto que poderá expor publicamente atos da Prefeitura de Cuiabá na contratação de imóveis de propriedade de familiares de políticos, bem como ocorre com o prédio da Procuradoria e Auditoria da Capital, que é de propriedade de Altamiro Galindo, irmão do ex-prefeito Chico Galindo (PTB). A proposta é do vereador Faissal Kalil. 

O projeto de lei foi apresentado no parlamento municipal e caso seja aprovado, obrigará Mauro Mendes (PSB) a divulgar detalhes do contrato de locação de imóveis para realização de atividades públicas. A intenção é inibir que acordos sejam feitos de forma a prejudicar o município por possíveis favorecimentos a parentes ou conhecidos. 

“A transparência é uma das nossas principais bandeiras. Temos que procurar cada vez mais meios de divulgar os gastos das nossas instituições, pois o cidadão precisa saber para onde está indo parte do dinheiro dele, que está sendo pago através de impostos”, afirmou o socialista. 

No ano passado tornou-se público que o local onde o contrato firmado para aluguel do edifício da Procuradoria custava aos cofres públicos média de R$ 160 mil por ano, e que o contrato foi firmado em 2006, ainda quando Wilson Santos era prefeito. Desde então, o acordo era renovado anualmente com reajustes que aumentaram o aluguem de R$ 13 mil iniciais para R$ 19 mil. 

Na concepção do projeto de Faissal, assim que a prefeitura alugar um imóvel o administrador terá que fixar no imóvel locado, em local visível e de acesso público, o número do contrato formalizado com a prefeitura; a data de início e término da vigência do contrato; o preço e as condições de pagamento; e a qualificação das partes contratantes. 

Atualmente a prefeitura gasta mais de R$ 260 mil com aluguéis de edificações para funcionamento de pastas do Executivo. A intenção de Mendes é construir uma espécie de centro político para dar espaço a essas secretarias e desafogar a necessidade de contratação de imóveis. 

Quanto à procuradoria, será transferida para o Palácio Alencastro. A medida foi alegada como independente dos questionamentos a respeito do vínculo entre Altamiro Galindo e Executivo, e que, a verdadeira razão é a localização do imóvel, no bairro Goiabeiras, já que Rogério Gallo teria reclamado que desejava trabalhar mais próximo a Mauro Mendes. 

Ainda assim, o Ministério público Estadual (MPE) irá investigar se houve quaisquer irregularidades ou ilegalidades no contrato de locação.




Fonte: Do DC

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