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Prossegue rebelião em Cadeião de Foz que fez 2 mortos
Presos ainda mantêm um refém em rebelião que já deixou dois mortos na Cadeia Pública Laudemir Neves, conhecida como Cadeião, no bairro Três Lagos, em Foz do Iguaçu, região oeste do Paraná. Um agente penitenciário e um detento morreram na troca de tiros ocorrida durante a tentativa de fuga que antecedeu o motim. Outro agente, também baleado, está internado e, segundo informações extra-oficiais, já teria tido morte cerebral.
As negociações com os amotinados foram interrompidas na noite de ontem e serão retomadas nesta manhã. A rebelião começou por volta das 10h30, quando parte dos detentos que estão nas alas superiores do Cadeião tentou uma fuga. Um dos presos simulou estar doente. Ao ser conduzido por outros três à enfermaria, eles renderam os agentes que estavam de plantão e começaram a fazer barulho e destruir as instalações.
Impedidos de fugir, os presos, que estavam armados, trocaram tiros com os quatro agentes que faziam a guarda, ferindo dois deles. O carcereiro Alcindo Jacinto Desidério não resistiu aos ferimentos e morreu. O outro agente, César Matji, está internado, mas já teria tido morte cerebral. Um preso também foi baleado e, segundo o Instituto Médico Legal de Foz do Iguaçu, o hospital confirmou sua morte, mas o corpo do detento não havia chegado ao IML até o início da madrugada.
Abortada a fuga, os presos tomaram os outros dois agentes como reféns e deram início ao motim, com a destruição das celas. Em meio às negociações, um dos reféns foi libertado, permanecendo apenas o agente Reginaldo Barbosa, que está até agora na mão dos presos. Na tarde de ontem, a Tropa de Choque invadiu o presídio e equipes do policiamento de área cercaram o prédio onde estão 770 detentos.
Os policiais dispararam tiros de balas de borracha, ferindo pelo menos seis dos rebelados. A polícia não sabe como o armamento entrou no presídio. O juiz da Vara de Execuções Penais conversou com os líderes da rebelião e ficou acertada a retomada das negociações às 8 horas desta manhã. Um padre e um representante de uma entidade de defesa dos direitos humanos acompanham as negociações.
Com capacidade para 350 presos, a cadeia pública de Foz do Iguaçu sofre as conseqüências da superlotação e é qualificada por alguns agentes penitenciários como um dos redutos no Paraná do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa nascida em São Paulo. No dia 14 de maio deste ano, os presos de Foz repercutiram os movimentos violentos realizados em São Paulo e fizeram uma rebelião, inclusive dependurando três presos de cabeça para baixo de cima do telhado, no segundo andar.
As negociações com os amotinados foram interrompidas na noite de ontem e serão retomadas nesta manhã. A rebelião começou por volta das 10h30, quando parte dos detentos que estão nas alas superiores do Cadeião tentou uma fuga. Um dos presos simulou estar doente. Ao ser conduzido por outros três à enfermaria, eles renderam os agentes que estavam de plantão e começaram a fazer barulho e destruir as instalações.
Impedidos de fugir, os presos, que estavam armados, trocaram tiros com os quatro agentes que faziam a guarda, ferindo dois deles. O carcereiro Alcindo Jacinto Desidério não resistiu aos ferimentos e morreu. O outro agente, César Matji, está internado, mas já teria tido morte cerebral. Um preso também foi baleado e, segundo o Instituto Médico Legal de Foz do Iguaçu, o hospital confirmou sua morte, mas o corpo do detento não havia chegado ao IML até o início da madrugada.
Abortada a fuga, os presos tomaram os outros dois agentes como reféns e deram início ao motim, com a destruição das celas. Em meio às negociações, um dos reféns foi libertado, permanecendo apenas o agente Reginaldo Barbosa, que está até agora na mão dos presos. Na tarde de ontem, a Tropa de Choque invadiu o presídio e equipes do policiamento de área cercaram o prédio onde estão 770 detentos.
Os policiais dispararam tiros de balas de borracha, ferindo pelo menos seis dos rebelados. A polícia não sabe como o armamento entrou no presídio. O juiz da Vara de Execuções Penais conversou com os líderes da rebelião e ficou acertada a retomada das negociações às 8 horas desta manhã. Um padre e um representante de uma entidade de defesa dos direitos humanos acompanham as negociações.
Com capacidade para 350 presos, a cadeia pública de Foz do Iguaçu sofre as conseqüências da superlotação e é qualificada por alguns agentes penitenciários como um dos redutos no Paraná do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa nascida em São Paulo. No dia 14 de maio deste ano, os presos de Foz repercutiram os movimentos violentos realizados em São Paulo e fizeram uma rebelião, inclusive dependurando três presos de cabeça para baixo de cima do telhado, no segundo andar.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/253258/visualizar/
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