Emprego formal tem alta seguida; em MT cresce desemprego

O emprego formal na economia brasileira cresceu pelo 11o mês consecutivo, em 0,12 por cento entre outubro e novembro, quando foram abertas 32.579 vagas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, divulgados nesta terça-feira.

No acumulado do ano, houve um acréscimo de 5,93 por cento, ou 1.546.179 assalariados a mais, com carteira no mercado de trabalho. Esse dado supera o número de postos criados entre janeiro e novembro de 2005.

Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 1.259.460 empregos, ou 4,78 por cento de alta, de acordo com o ministério.

"O desempenho de novembro foi determinado por dois movimentos distintos: forte expansão nos setores relacionados ao aumento do consumo de fim de ano (Comércio e Serviços) e diminuição nos setores da Indústria de transformação, Agricultura e Construção Civil, decorrente da entressafra no centro sul do país e do período de chuvas", disse o ministério em nota.

Em novembro, o destaque de abertura de vagas ocorreu no Comércio, que abriu 87.427 postos de trabalho, um aumento de 1,46 por cento sobre outubro. Foi o melhor resultado para um mês de novembro da série histórica.

Outro setor com bons resultados foi o de Serviços, com alta de 0,32 por cento ou 36.618 empregos criados.

A Agricultura, por outro lado, fechou 50.757 vagas, uma queda do emprego de 3,86 por cento. Na Indústria de transformação foram fechadas 26.831 vagas, seguida por Construção civil, com fechamento de 10.490 vagas.

Na Indústria de transformação, o destaque entre as demissões foi o segmento de produtos alimentícios, devido principalmente ao fim da safra de cana-de-açúcar. Já os setores Metalúrgico e Têxtil e vestuário abriram vagas.

Entre as regiões, os destaques de contratação foram Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O fechamento de postos de trabalho foi mais sentido em São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso.