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Nacional
Segunda - 18 de Dezembro de 2006 às 19:16

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O presidente da Associação das Operadoras de Telefonia Celular (Acel), Ércio Zilli, criticou a insegurança jurídica e regulatória para o setor de telefonia no País, que, segundo ele, é um dos fatores que contribuem para afugentar investidores. A indefinição de regras, na opinião de Zilli, também incentiva movimentos de fusão e concentração entre empresas, como a eventual venda da TIM para a Claro, que ocupam a segunda e a terceira posição entre as maiores empresas que operam no Brasil. "Dinheiro não tolera desaforo", afirmou Zilli, em encontro com jornalistas.

Além disso, na avaliação do presidente da Acel, o mercado brasileiro de telefonia celular não justifica quatro ou cinco operadoras, como defende a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No Brasil, operam três grandes grupos nacionais, como a Vivo, a TIM e a Claro, e outras empresas regionais, como a Oi, a Brasil Telecom, a Telemig Celular e a Amazônia Celular.

As operadoras, segundo a Acel, têm investido de 25% a 30% de sua receita líquida, ao ano, na ampliação da rede e da cobertura dos serviços. Zilli disse que nos últimos cinco anos as companhias de telefone estão acumulando um déficit de R$ 8 bilhões em seu fluxo de caixa, uma vez que investiram R$ 38 bilhões e geraram R$ 30 bilhões de caixa. "Do ponto de vista do retorno, os movimentos de concentração são bastantes plausíveis e prováveis", afirmou.

A Anatel avalia que uma eventual venda da TIM para a Claro pode ser prejudicial para a competição no Brasil. O presidente da Acel admite que a preocupação da Anatel é real. "Mas a agência não pode forçar o investidor a manter um negócio que ele não quer", disse. (Gerusa Marques)





Fonte: AE

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