Enfim, Internacional muda a cor do mundo

37 títulos gaúchos, uma Copa do Brasil e três Campeonatos Brasileiros. Faltava ao Internacional justamente a glória internacional, e ela veio em 2006, temporada que jamais será esquecida por seus torcedores. Não bastasse o triunfo na Copa Libertadores, o time juntou-se ao seleto grupo de brasileiros campeões mundiais. Com o título deste domingo sobre o Barcelona, o clube colorado deixou definitivamente para trás a pecha de regional. Igualou-se a Santos, Flamengo, Grêmio, São Paulo e Corinthians, que já haviam alcançado o topo do mundo em pelo menos uma ocasião.

Clemer, Renan, Marcelo, Ceará, Élder Granja, Índio, Fabiano Eller, Ediglê, Hidalgo, Rubens Cardoso, Edinho, Fabinho, Wellington Monteiro, Perdigão, Vargas, Alex, Adriano, Iarley, Fernandão, Michel, Léo, Luiz Adriano e Alexandre Pato entraram para a história do time. Sob comando de Abel Braga, foram eles os atletas presentes na campanha vitoriosa no Japão.

Os torcedores chegaram a ficar apreensivos na estréia, diante do Al Ahly, que não foi das melhores. Com uma atuação ruim, a formação colorada encontrou dificuldade para superar os egípcios por 2 a 1. Adversário na decisão, o Barcelona vinha de goleada por 4 a 0 sobre o América, mas não resistiu e ficou com o vice-campeonato.

Assim que o árbitro guatemalteco Carlos Batres apontou o centro do campo, em Yokohama, as ruas de Porto Alegre ficaram pintadas de vermelha. Enfim, 97 anos depois de sua fundação, o Internacional pode se orgulhar de ser o campeão do mundo.