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Internacional
Sábado - 16 de Dezembro de 2006 às 19:29

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O senador democrata Tim Johnson, cuja morte ou renúncia por doença poderia alterar a composição da Câmara Alta dos EUA a favor dos republicanos, continuava hoje em condição crítica após sofrer uma hemorragia cerebral.

"A esta altura, que não haja novidades é boa notícia", disse Noah Pinegar, porta-voz do senador por Dakota do Sul, que está internado no Hospital da Universidade George Washington.

Na quarta-feira Johnson, de 59 anos, se sentiu mal em seu escritório no Congresso e depois que o médico do Capitólio encontrou sintomas de um derrame cerebral o legislador foi levado de emergência ao hospital.

Uma intervenção cirúrgica aliviou a pressão no cérebro e deteve a hemorragia, e ontem, sexta-feira, os cirurgiões informaram que Johnson tinha uma inflamação cerebral pós-operatória normal, e que tinha cessado a hemorragia.

O governador de Dakota do Sul, o republicano Mike Rounds, declarou hoje que todos os cidadãos do Estado rezam pelo bem-estar de Johnson, e os instou a que sejam pacientes enquanto o senador se recupera.

Johnson sofreu o derrame poucas semanas antes que o Partido Democrata tome o controle do Senado, por maioria de um voto, segundo os resultados das eleições legislativas de novembro.

Se Johnson ficar deficiente para exercer seu cargo, o governador Rounds disporá da prerrogativa de designar seu substituto que, previsivelmente recairia em um republicano.

Nesse caso, democratas e republicanos empatariam em 50 cadeiras para cada lado no Senado e em votações decisivas, entraria em cena o voto de minerva do presidente da câmara alta que, segundo a Constituição dos EUA, é o vice-presidente do país, neste caso, o republicano Dick Cheney.





Fonte: EFE

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