Presidente eleito do Equador quer relação amistosa com EUA

O presidente eleito do Equador, Rafael Correa, quer uma relação amistosa com os Estados Unidos e deseja ao mesmo tempo impulsionar a integração sul-americana focalizando-se em questões ambientais e nos povos indígenas, disse a chanceler eleita, Maria Fernanda Espinoza.

"Washington é um ator crucial na geopolítica mundial. É um parceiro importante para o Equador. Nós manteremos relações amistosas, sempre baseadas nos princípios de soberania", afirmou Espinoza em duas entrevistas publicadas neste sábado.

A ministra eleita das Relações exteriores, uma ecologista de 42 anos, declarou que o governo de Correa ia "pintar de verde" a Comunidade Sul-Americana de Nações.

Trata-se "de analisar o processo de integração também do ponto de vista ambiental, adotando uma posição regional sobre temas como as mudanças climáticas, a proteção da biodiversidade e a garantia e o respeito dos direitos dos povos indígenas", explicou.

Para Espinoza, este enfoque "pode ser um fator dinamizador" nas relações internacionais do Equador, um país que "está entre os que representam mais de 40% da biodiversidade do planeta".

Correa prestará juramento como presidente da República em 15 de janeiro.