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Investimento em fontes de energia alternativas depende de preço do petróleo
O grupo de Economia da Energia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), responsável por um estudo sobre fontes alternativas de energia, considera questionável a hipótese de o petróleo se esgotar em médio prazo.
O economista Helder Queiroz Junior diz que, além de razões ambientais, o preço futuro do produto será motivo para a diversificação mundial da matriz energética.
"Hoje temos dois motores importantes nesse processo de mudança estrutural da matriz de combustível. Um é a segurança do abastecimento de energia e outro são as restrições ambientais. Ligando os dois, temos o preço do petróleo. Mas qualquer que seja a conjuntura econômica, as restrições ambientais serão determinantes".
Durante a apresentação do estudo ao Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Queiroz disse concordar com os analistas que prevêem que, antes de esgotar, a produção de petróleo vai desacelerar para depois se manter em um mesmo patamar por tempo indefinido.
Segundo o economista, não existem dados conclusivos que indiquem com segurança quando o petróleo deixaria de ser a principal fonte de energia global. "Nos anos 1970, a estimativa era que a produção se encerraria em 30 anos. Este tempo chegou, e não há nenhum sinal de que estejamos próximos ao fim do petróleo".
Para identificar os desafios do setor energético brasileiro, os economistas do grupo da UFRJ consideraram três cenários hipotéticos. De acordo com eles, se o barril de petróleo custasse menos de US$ 40, os investimentos poderiam ser adiados. "Fica mais caro mudar a matriz energética. Além da necessidade de um maior volume de subsídios para viabilizar a produção de biocombustíveis, fica mais difícil justificar a opção política".
Queiroz diz que, com o petróleo barato, a única motivação para a substituição seriam razões ambientais. Se o barril estabilizasse entre US$ 40 e US$ 80 ou mesmo ultrapassasse este teto, as mudanças estruturais aconteceriam de forma mais rápida. "Isso não apenas viabilizaria a substituição do petróleo por outras fontes de energia como aceleraria as mudanças estruturais".
Segundo o índice WTI (West Texas Intermediate, referência para o mercado norte-americano), esta semana o preço do petróleo subiu: a cotação está em US$ 62,42 o barril a ser entregue aos compradores em janeiro e em US$ 63,30 para ser entregue em fevereiro.
O economista Helder Queiroz Junior diz que, além de razões ambientais, o preço futuro do produto será motivo para a diversificação mundial da matriz energética.
"Hoje temos dois motores importantes nesse processo de mudança estrutural da matriz de combustível. Um é a segurança do abastecimento de energia e outro são as restrições ambientais. Ligando os dois, temos o preço do petróleo. Mas qualquer que seja a conjuntura econômica, as restrições ambientais serão determinantes".
Durante a apresentação do estudo ao Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Queiroz disse concordar com os analistas que prevêem que, antes de esgotar, a produção de petróleo vai desacelerar para depois se manter em um mesmo patamar por tempo indefinido.
Segundo o economista, não existem dados conclusivos que indiquem com segurança quando o petróleo deixaria de ser a principal fonte de energia global. "Nos anos 1970, a estimativa era que a produção se encerraria em 30 anos. Este tempo chegou, e não há nenhum sinal de que estejamos próximos ao fim do petróleo".
Para identificar os desafios do setor energético brasileiro, os economistas do grupo da UFRJ consideraram três cenários hipotéticos. De acordo com eles, se o barril de petróleo custasse menos de US$ 40, os investimentos poderiam ser adiados. "Fica mais caro mudar a matriz energética. Além da necessidade de um maior volume de subsídios para viabilizar a produção de biocombustíveis, fica mais difícil justificar a opção política".
Queiroz diz que, com o petróleo barato, a única motivação para a substituição seriam razões ambientais. Se o barril estabilizasse entre US$ 40 e US$ 80 ou mesmo ultrapassasse este teto, as mudanças estruturais aconteceriam de forma mais rápida. "Isso não apenas viabilizaria a substituição do petróleo por outras fontes de energia como aceleraria as mudanças estruturais".
Segundo o índice WTI (West Texas Intermediate, referência para o mercado norte-americano), esta semana o preço do petróleo subiu: a cotação está em US$ 62,42 o barril a ser entregue aos compradores em janeiro e em US$ 63,30 para ser entregue em fevereiro.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/253857/visualizar/
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