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Nacional
Sexta - 15 de Dezembro de 2006 às 22:37

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Depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar que ninguém chega aos 60 anos na esquerda do quadro político, foi a vez do ministro da Fazenda, Guido Mantega, falar sobre o assunto.

Em cerimônia do Mercosul, o brasileiro classificou o termo "esquerdização" como demodê e afirmou que a classificação "cheira a mofo".

Em entrevista dos ministros da Economia e presidentes de Banco Centrais do Mercosul, um jornalista brasileiro lançou questão aos representantes da Bolívia, Equador e Venezuela sobre os efeitos econômicos da guinada à esquerda de seus governos.

Mantega, que estava com o microfone, se antecipou e respondeu a pergunta. "Esse termo é demodê, cheira a mofo", resumiu. Na visão de Mantega, o resultado recente das urnas mostra que os países passam, sim, por processo de maturação da democracia.

"Os mais pobres têm se manifestado", resumiu. A ministra da Economia da Argentina, Felisa Miceli, também comentou o tema e lembrou que o país que mais recebe investimentos há vários anos seguidos é a China, nação governada pelo Partido Comunista.

"Não há qualquer relação entre investimento e a esquerdização", disse.





Fonte: Terra

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