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Real e peso terão conversão direta, diz Meirelles
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, informou hoje que o Brasil e a Argentina vão implementar um sistema de pagamentos bilateral em moedas locais entre os dois países. Assim, os exportadores poderão fazer a conversão direta de real para peso e vice-versa. Hoje, numa operação de comércio exterior, os exportadores têm que fechar o câmbio para fazer a conversão da moeda local para o dólar e, depois, do dólar para a moeda do país onde ocorre a venda.
"Existem muitas complexidades e custos no sistema atual, como, por exemplo, as tarifas para o fechamento do câmbio e também as diferenças de taxas entre a primeira conversão de moeda para o dólar e do dólar para a moeda final", disse em entrevista concedida após a reunião de ministros de Fazenda e presidentes de bancos centrais do Mercosul.
Segundo o presidente do BC, o novo sistema levará cerca de 6 meses para ser implementado porque precisam ser feitas modificações normativas no Brasil e na Argentina e também é preciso trabalhar na implementação do software que vai viabilizar a conversão direta entre as moedas.
No novo sistema de pagamentos, cujo uso será facultativo, os exportadores vão registrar nos seus bancos centrais as operações realizadas e, no final do dia, estas autoridades monetárias, com base na ptax (taxa média) brasileira e na taxa de referência da moeda argentina, farão a compensação dos valores entre si. No dia seguinte, o exportador receberá os recursos de sua venda na moeda local. Segundo ele, não se trata de uma garantia para as operações comerciais, mas simplesmente um sistema de pagamentos.
A modelagem, explicou o presidente do BC, foi definida porque não há um mercado desenvolvido de conversão de moeda direta entre peso e real. Esta modelagem persistirá até que este mercado seja desenvolvido. A medida beneficiará, sobretudo, pequeno e médio exportador, complementou Meirelles.
"Existem muitas complexidades e custos no sistema atual, como, por exemplo, as tarifas para o fechamento do câmbio e também as diferenças de taxas entre a primeira conversão de moeda para o dólar e do dólar para a moeda final", disse em entrevista concedida após a reunião de ministros de Fazenda e presidentes de bancos centrais do Mercosul.
Segundo o presidente do BC, o novo sistema levará cerca de 6 meses para ser implementado porque precisam ser feitas modificações normativas no Brasil e na Argentina e também é preciso trabalhar na implementação do software que vai viabilizar a conversão direta entre as moedas.
No novo sistema de pagamentos, cujo uso será facultativo, os exportadores vão registrar nos seus bancos centrais as operações realizadas e, no final do dia, estas autoridades monetárias, com base na ptax (taxa média) brasileira e na taxa de referência da moeda argentina, farão a compensação dos valores entre si. No dia seguinte, o exportador receberá os recursos de sua venda na moeda local. Segundo ele, não se trata de uma garantia para as operações comerciais, mas simplesmente um sistema de pagamentos.
A modelagem, explicou o presidente do BC, foi definida porque não há um mercado desenvolvido de conversão de moeda direta entre peso e real. Esta modelagem persistirá até que este mercado seja desenvolvido. A medida beneficiará, sobretudo, pequeno e médio exportador, complementou Meirelles.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/254072/visualizar/
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