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Segunda - 18 de Março de 2013 às 09:34
Por: LAURA NABUCO

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O deputado federal Nilson Leitão (PSDB) já protocolou sua defesa acerca do pedido do Ministério Público Federal (MPF) para que o Supremo Tribunal Federal (STF) aceite denúncia contra ele por suposto envolvimento na “Máfia das Sanguessugas”, desmontada pela Polícia Federal em 2002.
 
O caso ainda está em fase em inquérito, sob a relatoria da ministra Rosa Weber. O tucano alega inocência e a prescrição do suposto delito.
 
No requerimento protocolado na última segunda-feira (11), o MPF pleiteia que o deputado seja responsabilizado por supostamente ter superfaturado a compra de ambulâncias e medicamentos e beneficiado uma empresa em um processo licitatório.
 
Os convênios fraudulentos teriam sido firmados à época em que Leitão foi prefeito de Sinop. A pena proposta é de dois a 12 anos de reclusão.
 
O tucano, por sua vez, alega que os contratos foram assinados um ano antes de ele assumir o comando da prefeitura pela primeira vez, em janeiro de 2001. “O convênio é do ano 2000. Eu ainda não era prefeito. Não há menor possibilidade desta ação prosperar. Eu não estive incluso em nenhuma das etapas da licitação”, sustenta.
 
Inocentado
 
Leitão ressalta ainda que quatro denúncias foram movidas contra ele à época em que o esquema foi descoberto, sendo que três delas acabaram arquivadas. “Esta, a ministra recebeu e, não sei bem o porquê, mandou transformar em inquérito”, explica. “Mas meus advogados entendem que o caso já está prescrito. Isso aconteceu há 12 anos”, pontua.
 
Entenda o caso
 
A Máfia das Sanguessugas era especializada na apropriação de recursos públicos, mediante o superfaturamento e manipulação de licitações para aquisição de unidades móveis de saúde e equipamentos hospitalares em diversos municípios brasileiros.
 
Entre os envolvidos estavam deputados, senadores, prefeitos e empresários. Também foi constatada a participação de funcionários públicos lotados, especialmente, no Ministério da Saúde. A estimativa é que o grupo tenha se apropriado de aproximadamente R$ 110 milhões.





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