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Polícia Brasil
Quinta - 14 de Dezembro de 2006 às 07:45

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Um jovem ainda não identificado foi executado com golpes de tijolos que deformaram o seu rosto. Ele estava em companhia do primo Gonçalo de Assunção Pedroso, de 18 anos, que conseguiu escapar fúria dos criminosos. O homicídio seguido de tentativa ocorreu ontem de madrugada na rua Tamandaré, no bairro Mapim, em Várzea Grande. A princípio, o crime seria mais um acerto de contas.

Para policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o assassinato teria sido praticado, no mínimo, por duas pessoas. Ferido, o jovem que escapou ao atentado foi levado ao Pronto Socorro de Várzea Grande (PSVG) onde permanece em observação. Ele revelou apenas que o morto é seu primo, mas não conseguiu fornecer o nome da vítima.

“Estamos tentando levantar informações com o rapaz (Gonçalo) para saber quem matou o primo dele e também identificar a vítima. Com isso, pode ser possível chegar até os autores. A princípio, o crime seria um acerto de contas”, observou a chefe de operações, policial civil Aparecida Behmer.

De acordo com as investigações, Gonçalo e o primo teriam sido cercados pelos criminosos, que, em seguida, começaram a golpeá-los com tijolos. Gonçalo escapou de morrer apedrejado, mas o primo não teve a mesma sorte. O corpo do rapaz morto foi localizado próximo de um matagal por moradores que passavam nas proximidades. Ao chegar ao local para fazer a liberação, os policiais localizaram Gonçalo caído próximo.

O delegado Vaíte Eugênio de Oliveira designou uma equipe de policiais para investigar o crime. Em menos de um mês, o bairro registrou quatro assassinatos, todos envolvendo acerto de contas. Os moradores disseram estar preocupados.

No dia 20 de novembro, Leandro Campos da Costa, de 21 anos, foi assassinado a tiros por dois homens ocupando uma motocicleta. Baleado no tórax, ele morreu no local. Policiais da DHPP ainda não chegaram aos criminosos.

No dia 6 deste mês, foi a vez de Sigmar Luiz Sandre, de 30 anos, ser morto a tiros durante a madrugada, quando voltava para casa. O crime teria envolvimento com o tráfico de drogas e a autoria continua como não identificada.

“O que temos são quatro assassinatos no bairro, mas não existem ligações entre os crimes. Então, tratam-se de crimes ocorridos no mesmo bairro, embora isolados”, observou um policial de plantão na DHPP. (AR)





Fonte: Diário de Cuiabá

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