Água e esgoto: empresário fala da concessão em três municípios de MT

Em três municípios do Estado (Alta Floresta, Colíder e Pontes e Lacerda), a concessão dos serviços de água tratada e saneamento básico está funcionando com sucesso. O empresário Mário Cândia, da Agrimat Engenharia, Indústria e Comércio Ltda, empresa que administra as companhias de saneamento desses três municípios, diz que nas três cidades o atendimento à população com água tratada era praticamente zero.

“Hoje – garante – nos três municípios, a oferta é maior do que a procura. “Atendemos 100% da população com folga”, diz. Segundo ele, no caso de Pontes e Lacerda, além da água tratada, 80% da população já está sendo atendida com esgoto. Conforme Cândia, a solução das companhias de saneamento é a concessão. “É a única forma de eliminar o problema da falta de água e garantir esgoto sanitário à população. Isso é mais qualidade de vida”, resumiu.

No caso de Alta Floresta, conforme o empresário, ainda este ano, 30% da população será beneficiada com o esgoto sanitário. E Colíder, a expectativa é fechar 2007 com 70% da cidade atendida com rede de esgoto. Ele fez questão de destacar que a concessão não tira o patrimônio do poder público. “Pelo contrário, garante investimentos necessários. Tão necessários que proporcionam mais saúde à população”. Conforme Cândia, em Colíder, Alta Floresta e Pontes e Lacerda, o índice de doenças contagiosas diminuiu em até 80% com o saneamento básico.

Outro ponto destacado pelo empresário Mário Cândia está relacionado à política tarifária das companhias. “No caso das três cidades onde a Agrimat têm a concessão, a definição tarifária é da prefeitura”. Outra vantagem da concessão – garante – está nos investimentos que são incorporados ao patrimônio da companhia.

No caso específico de Cuiabá, onde se discute um modelo de gestão para a Sanecap, Cândia fez questão de destacar que serão necessários investimentos, no mínimo, de cinco a sete anos. “Caso se decida pela concessão, nós devemos participar do processo. Porém, antes de qualquer coisa vamos fazer um estudo da viabilidade técnico-econômica da companhia”.