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IBGE: emprego industrial cresceu discretamente no ano
Os dados do emprego na indústria mostram um crescimento "muito discreto" na ocupação do setor ao longo de 2006, segundo avalia o economista André Macedo, da coordenação de indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo ele, os dados de média móvel trimestral, considerados o principal indicador de tendência, mostram que a ocupação na indústria cresceu apenas 0,9% no trimestre encerrado em outubro, ante o trimestre terminado em março. No mesmo período, a produção industrial avançou, na média móvel trimestral, 1,5%. No trimestre fechado em outubro em relação ao encerrado em setembro, a variação no emprego industrial, de acordo com a média móvel trimestral, foi zero.
Segundo Macedo, o pequeno crescimento no emprego "é um resultado muito moldado pela produção, não dá para esperar que a ocupação responda de forma diferente". Conforme ele, a produção teria que avançar com mais vigor para aumentar mais aceleradamente o número de contratações.
De acordo com os dados divulgados hoje pelo IBGE, a ocupação na indústria caiu 0,2% em outubro ante setembro e cresceu 0,2% na comparação com outubro de 2005.
Macedo observou também que, em relação a outubro do ano passado, os dados da ocupação em outubro deste ano mostram que os segmentos que estão elevando o número de contratações estão vinculados às commodities, automóveis ou informática e não são os mais empregadores. Por sua vez, segmentos que usam mão-de-obra intensiva como vestuário e calçados permanecem com problemas na produção e têm reduzido o número de empregados.
A melhor notícia da pesquisa de emprego e salário na indústria de outubro diz respeito aos dados da folha de pagamento real, que teve expansão de 2,0% ante mês anterior - o maior avanço nessa base de comparação desde fevereiro - e 5,3% ante outubro do ano passado, neste caso o melhor resultado desde agosto de 2005. Segundo o economista, o rendimento do trabalhador industrial tem crescido não apenas por causa das recomposições dos salários, mas também pelo "melhor comportamento" dos preços em 2006 em relação ao ano passado.
Segundo ele, os dados de média móvel trimestral, considerados o principal indicador de tendência, mostram que a ocupação na indústria cresceu apenas 0,9% no trimestre encerrado em outubro, ante o trimestre terminado em março. No mesmo período, a produção industrial avançou, na média móvel trimestral, 1,5%. No trimestre fechado em outubro em relação ao encerrado em setembro, a variação no emprego industrial, de acordo com a média móvel trimestral, foi zero.
Segundo Macedo, o pequeno crescimento no emprego "é um resultado muito moldado pela produção, não dá para esperar que a ocupação responda de forma diferente". Conforme ele, a produção teria que avançar com mais vigor para aumentar mais aceleradamente o número de contratações.
De acordo com os dados divulgados hoje pelo IBGE, a ocupação na indústria caiu 0,2% em outubro ante setembro e cresceu 0,2% na comparação com outubro de 2005.
Macedo observou também que, em relação a outubro do ano passado, os dados da ocupação em outubro deste ano mostram que os segmentos que estão elevando o número de contratações estão vinculados às commodities, automóveis ou informática e não são os mais empregadores. Por sua vez, segmentos que usam mão-de-obra intensiva como vestuário e calçados permanecem com problemas na produção e têm reduzido o número de empregados.
A melhor notícia da pesquisa de emprego e salário na indústria de outubro diz respeito aos dados da folha de pagamento real, que teve expansão de 2,0% ante mês anterior - o maior avanço nessa base de comparação desde fevereiro - e 5,3% ante outubro do ano passado, neste caso o melhor resultado desde agosto de 2005. Segundo o economista, o rendimento do trabalhador industrial tem crescido não apenas por causa das recomposições dos salários, mas também pelo "melhor comportamento" dos preços em 2006 em relação ao ano passado.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/254442/visualizar/
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