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Nacional
Quarta - 13 de Dezembro de 2006 às 17:45

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As disparidades na atividade econômica entre as regiões do país ainda são grandes. De acordo com pesquisa divulgada hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2004 o menor Produto Interno Bruto (PIB) per capta - total das riquezas produzidas dividido pela população - da região Sul, registrada no município de Itapeurçu (PR), foi de R$ 3.220. Contudo, o valor ultrapassa a renda por habitante de 75% dos municípios da região Nordeste.

A pesquisa Produto Interno Bruto dos Municípios revela, ainda, que Vitória (ES) manteve a liderança do ranking entre as capitais brasileiras, em 2004, com PIB per capta de R$ 29.951,00, enquanto o do país ficou em R$ 9.729,00. Em seguida, Brasília (DF) com R$ 19.071,00, Manaus (AM), com R$ 18.635,00, São Paulo (SP) com R$ 14.821,00 e Rio de Janeiro (RJ), com R$ 12.224,00. Logo depois, aparecem Porto Alegre e Florianópolis.

Essas posições foram mantidas, segundo o IBGE, desde 2002. Nenhuma capital da região Nordeste apresentou PIB per capita acima do nacional. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, Manaus, Brasília e Cuiabá superaram o PIB per capta do país.

Já os municípios que apresentaram os maiores PIBs foram: São Francisco do Conde (Bahia), que abriga a segunda maior refinaria em capacidade instalada de produção de barris no país, Triunfo (RS), sede de um pólo petroquímico e com baixa densidade populacional, Quissamã (RJ), Porto Real (RJ), Paulínia (SP), Carapebus (RJ), Rio das Ostras (RJ), Cascalho Rico (MG), Araporã (MG), Macaé (RJ).

De acordo com o IBGE, Quissamã, Carapebus, Rio das Ostras e Macaé foram impulsionados pela indústria do petróleo e gás natural. Já Porto Real cresceu graças à indústria automobilística a partir de 2001. E em Paulínia, está localizada a refinaria com maior capacidade instalada de produção de barris no país (360 mil barris por dia).

O município de Araporã, que pela primeira vez entrou nesse ranking, tem baixa densidade demográfica e abriga a maior hidrelétrica do estado. Em Cascalho Rico, encontrava-se a terceira maior hidrelétrica mineira e também uma baixa concentração populacional. Além da usina, o município tinha uma unidade industrial que atuava no setor de resfriamento, preparação e fabricação de produtos derivados do leite.

O município de Apicum-Açu (MA) apresentou o menor PIB per capita do país, R$ 763,36. Dos municípios com os 100 menores PIB per capita, 57 estavam no Maranhão; 1, no Piauí; 25, no Ceará; 2, na Bahia; 10, em Alagoas; 4, no Pará; e 1, no Tocantins.





Fonte: Agência Brasil

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