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Nacional
Quarta - 13 de Dezembro de 2006 às 14:04

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Os desembargadores da 10ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo decidiram na manhã desta quarta-feira, por unanimidade, que o jornalista Antonio Pimenta Neves não tem direito a um segundo julgamento e deve ser preso por ter matado a tiros a ex-namorada, a também jornalista Sandra Gomide, em 2000. A pena que ele deverá cumprir, porém, caiu de 19 anos, dois meses e 12 dias para 18 anos de prisão.

Desde o crime, ocorrido no dia 20 de agosto de 2000, Pimenta Neves havia permanecido preso por apenas sete meses.

Depois que a sentença for redigida, ela será encaminhada à Justiça de Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo), onde ocorreram o crime e o júri, que expedirá o mandado de prisão a ser cumprido pela polícia de São Paulo, onde Pimenta Neves mora. Ele não compareceu à sessão.

Pimenta Neves foi solto em março de 2001 e permaneceu em liberdade mesmo após sua condenação por uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

Por telefone, a reportagem tentou entrar em contato com a advogada de Pimenta Neves Ilana Muller e deixou recado no escritório dela para saber se há intenção de recorrer da sentença, mas ainda não obteve resposta.

Crime

Em maio último, Pimenta Neves foi condenado por homicídio doloso, agravado por motivo torpe --ciúme-- e impossibilidade de defesa da vítima, após um júri que durou três dias. No júri, os advogados argumentaram que ele agiu sob forte emoção.

Sandra Gomide, à época com 32 anos, foi morta em um haras com dois tiros --um nas costas e outro no ouvido-- disparados pelo ex-namorado, que foi diretor de Redação do jornal "O Estado de S.Paulo".





Fonte: Folha de S. Paulo

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