<b>Flagrante:</b> Mecânico tenta estuprar enteada em Cuiabá

O mecânico J.S.M., 28, foi preso em flagrante na madrugada de ontem, no bairro Dom Aquino, após uma tentativa de estupro contra a filha da namorada, de 8 anos. Morador do bairro Tancredo Neves, ele estava na casa da namorada (nome não identificado) quando ocorreu o fato, que foi presenciado por um tio (nome não identificado) da garota. Segundo a testemunha, o mecânico estava nu, na cozinha da casa, e tentava agarrar a menina, quando ocorreu o flagrante. O tio chamou a polícia e relatou o ocorrido. O suspeito foi levado para a Delegacia Metropolitana de Cuiabá.

Na semana passada, caso semelhante aconteceu no bairro Centro América, quando A.A.B., 44, também foi preso em flagrante sob a acusação de assédio sexual contra a enteada de 11. A testemunha, mãe da menina, foi quem o denunciou à polícia.

Na ocasião, a garota contou que o padrasto já a teria assediado outras vezes e até oferecido dinheiro para que ela ficasse com ele. Em outra oportunidade, o acusado teria forçado a porta do banheiro enquanto ela tomava banho. O assédio vinha ocorrendo há vários dias, conforme a vítima.

Num outro caso, ocorrido há menos de um mês, um agricultor, morador de Nossa Senhora da Guia, zona rural de Cuiabá, foi detido sob a acusação de violentar a filha biológica, de 10 anos. A denúncia foi feita pela sua mulher, após saber o que se passava com a filha durante o período em que ela se ausentava de casa para trabalhar. A menina, que foi levada para a sede da Delegacia Especializada nos Direitos da Criança e Adolescente (Deddica), contou que era perseguida pelo pai com uma faca.

Um outro caso ocorrido em Várzea Grande, em agosto desse ano, envolveu um homem com idade entre 35 e 45 anos, cujo nome foi mantido em sigilo por medida de segurança. Ele foi acusado de abusar sexualmente das próprias filhas.

O estupro (artigo 213) e o atentado violento ao pudor (artigo 214), tentados ou consumados, são as duas únicas infrações contra os costumes que integram o rol sinistro dos crimes hediondos. Esses dois crimes tiveram suas penas mínimas aumentadas, respectivamente, de três e dois para seis anos e as máximas de oito e sete para dez anos de reclusão.