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Lula diz que idade o faz se distanciar da esquerda
O presidente Luiz Lula surpreendeu hoje ao dizer que caminha para o centro e que está menos à esquerda do que as pessoas acreditam ao participar da comemoração do aniversário de 30 anos da revista IstoÉ em São Paulo. “Se você conhece uma pessoa muito idosa que seja de esquerda é porque ela está com problemas. E se você conhece uma pessoa muito nova que é de direita, ela também esta com problemas”, disse o presidente.
Lula defendeu que com o passar do tempo as pessoas deixam de adotar posicionamentos radicais em relação à política. “Quando a gente tem 60 anos, é a idade do ponto de equilíbrio, porque a gente não é nem um nem outro”, disse Lula. “A gente se transforma no caminho do meio, aquele caminho que precisa ser seguido pela sociedade.”
As afirmações de Lula foram feitas após ele defender sua proposta de retomada de crescimento econômico do País a 5% ao ano. Depois de dizer que o País ficou 26 anos sem investir o necessário em infra-estrutura, sem gerar a quantidade de empregos necessária nem promover a distribuição de renda desejada, ele afirmou que é preciso responsabilidade para isso. “Não é um homem nem um governo nem um partido o responsável por isso. É preciso que assumamos coletivamente a responsabilidade pelo que aconteceu nos 26 anos e que assumamos a responsabilidade do que acontecerá nos próximos 26 anos”, disse.
Foi nesse momento que o presidente perguntou em seu discurso para cerca de 900 pessoas presentes, se o deputado Delfim Netto estava presente. E brincou: “É que agora sou amigo do Delfim Netto. Passei 20 e poucos anos criticando o Delfim e agora ele é meu amigo e eu sou amigo dele”, brincou, arrancando aplausos e risos da platéia.
Após a brincadeira, ele explicou a ironia dizendo que achava natural da espécie humana a convergência. “Quem é mais de direita vai ficando mais ao centro e quem é mais de esquerda vai ficando social-democrata, menos à esquerda.”
Para o presidente, “as coisas vão confluindo de acordo com a quantioda de cabelos brancos e de responsabilidade que você tem”. “Não tem outro jeito.”
Na comemoração, o presidente recebeu o principal prêmio dado pela revista IstoÉ, que também homenageou o governador eleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), e a governadora eleita do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB). Em seu discurso, Lula deu um aviso aos que duvidam que o Brasil possa atingir a meta de crescimento alardeada para seu segundo mandato. “Estou querendo que o País cresça sem que a inflação volte e sem que haja irresponsabilidade fiscal. Aí está o desafio que teremos e estamos mobilizando o País para que isso aconteça.”
Lula defendeu que com o passar do tempo as pessoas deixam de adotar posicionamentos radicais em relação à política. “Quando a gente tem 60 anos, é a idade do ponto de equilíbrio, porque a gente não é nem um nem outro”, disse Lula. “A gente se transforma no caminho do meio, aquele caminho que precisa ser seguido pela sociedade.”
As afirmações de Lula foram feitas após ele defender sua proposta de retomada de crescimento econômico do País a 5% ao ano. Depois de dizer que o País ficou 26 anos sem investir o necessário em infra-estrutura, sem gerar a quantidade de empregos necessária nem promover a distribuição de renda desejada, ele afirmou que é preciso responsabilidade para isso. “Não é um homem nem um governo nem um partido o responsável por isso. É preciso que assumamos coletivamente a responsabilidade pelo que aconteceu nos 26 anos e que assumamos a responsabilidade do que acontecerá nos próximos 26 anos”, disse.
Foi nesse momento que o presidente perguntou em seu discurso para cerca de 900 pessoas presentes, se o deputado Delfim Netto estava presente. E brincou: “É que agora sou amigo do Delfim Netto. Passei 20 e poucos anos criticando o Delfim e agora ele é meu amigo e eu sou amigo dele”, brincou, arrancando aplausos e risos da platéia.
Após a brincadeira, ele explicou a ironia dizendo que achava natural da espécie humana a convergência. “Quem é mais de direita vai ficando mais ao centro e quem é mais de esquerda vai ficando social-democrata, menos à esquerda.”
Para o presidente, “as coisas vão confluindo de acordo com a quantioda de cabelos brancos e de responsabilidade que você tem”. “Não tem outro jeito.”
Na comemoração, o presidente recebeu o principal prêmio dado pela revista IstoÉ, que também homenageou o governador eleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), e a governadora eleita do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB). Em seu discurso, Lula deu um aviso aos que duvidam que o Brasil possa atingir a meta de crescimento alardeada para seu segundo mandato. “Estou querendo que o País cresça sem que a inflação volte e sem que haja irresponsabilidade fiscal. Aí está o desafio que teremos e estamos mobilizando o País para que isso aconteça.”
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/254867/visualizar/
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