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Cresce número de famílias chefiadas por mulheres no Brasil
O número de famílias chefiadas por mulheres aumentou seis pontos percentuais em dez anos, de acordo com o Relatório Situação Mundial da Infância 2007, divulgado hoje pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Em 1993 o número representava 22,3% e, em 2003, chegou a 28,8%. Os dados do Brasil vão na contramão do panorama mundial, em que a desigualdade entre homens e mulheres ainda é grande.
De acordo com o estudo, em apenas 10 dos 30 países em desenvolvimento pesquisados, 50% ou mais das mulheres têm participação nas decisões domésticas incluindo aquelas referentes aos gastos familiares, à saúde da mulher e às visitas feitas pelas esposas a parentes e amigos.
Na África, por exemplo, o percentual de lares em que o marido decide sozinho sobre a saúde da mulher ultrapassa os 70% em Burquina Fasso (74,9%), Mali (74,1), Nigéria (73,4%) e Malaui (70,8%).
Na Ásia, metade dos maridos do Nepal e de Bangladesh decidem sobre a saúde de suas esposas. Na América Latina , a autonomia feminina é bem maior. O pior índice disponível refere-se ao Haiti, onde 21,3% dos homens tomam a decisão.
A liberdade de ir e vir também é bastante limitada em muitos países em desenvolvimento. Em Burquina Fasso e Mali, cerca de 60% dos maridos decidem quando suas esposas podem visitar parentes e amigos. Na América Latina e Caribe, a Nicarágua se destaca lá 18,4% das mulheres pedem permissão aos maridos antes de sair de casa.
Quanto às decisões referentes aos gastos familiares, cabem ao marido em mais da metade dos lares de países africanos como Malaui, Nigéria e Uganda. Na América Latina e Caribe, são as mulheres que decidem na Colômbia, que tem o pior índice da região, apenas 13,7% dos maridos deliberam sobre gastos familiares.
Para aumentar a participação da mulher nas decisões familiares, o relatório sugere três caminhos: aumentar as oportunidades de emprego e de geração de renda para mulheres, envolver os homens em programas de defesa de direitos e apoiar organizações de mulheres.
De acordo com o estudo, em apenas 10 dos 30 países em desenvolvimento pesquisados, 50% ou mais das mulheres têm participação nas decisões domésticas incluindo aquelas referentes aos gastos familiares, à saúde da mulher e às visitas feitas pelas esposas a parentes e amigos.
Na África, por exemplo, o percentual de lares em que o marido decide sozinho sobre a saúde da mulher ultrapassa os 70% em Burquina Fasso (74,9%), Mali (74,1), Nigéria (73,4%) e Malaui (70,8%).
Na Ásia, metade dos maridos do Nepal e de Bangladesh decidem sobre a saúde de suas esposas. Na América Latina , a autonomia feminina é bem maior. O pior índice disponível refere-se ao Haiti, onde 21,3% dos homens tomam a decisão.
A liberdade de ir e vir também é bastante limitada em muitos países em desenvolvimento. Em Burquina Fasso e Mali, cerca de 60% dos maridos decidem quando suas esposas podem visitar parentes e amigos. Na América Latina e Caribe, a Nicarágua se destaca lá 18,4% das mulheres pedem permissão aos maridos antes de sair de casa.
Quanto às decisões referentes aos gastos familiares, cabem ao marido em mais da metade dos lares de países africanos como Malaui, Nigéria e Uganda. Na América Latina e Caribe, são as mulheres que decidem na Colômbia, que tem o pior índice da região, apenas 13,7% dos maridos deliberam sobre gastos familiares.
Para aumentar a participação da mulher nas decisões familiares, o relatório sugere três caminhos: aumentar as oportunidades de emprego e de geração de renda para mulheres, envolver os homens em programas de defesa de direitos e apoiar organizações de mulheres.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/254952/visualizar/
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