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Velório de ditador chileno Pinochet será aberto ao público
O Exército decidiu nesta segunda-feira abrir ao público as portas da Escola Militar, onde está sendo velado o corpo do ex-ditador chileno Augusto Pinochet, para que seus seguidores possam contemplá-lo pela última vez.
Apesar de ontem, quando o ex-general morreu, ter sido anunciado que apenas autoridades e parentes poderiam comparecer ao velório, decidiu-se hoje autorizar a entrada do público.
Na entrada da Escola Militar, foram colocadas cercas, por entre as quais os partidários do ex-militar poderão entrar a partir das 9h (10h de Brasília), assim como um livro de condolências.
O corpo de Pinochet foi levado na madrugada de hoje, cinco horas depois do previsto, à Escola Militar, onde é velado com honras militares.
O carro fúnebre com o caixão de Pinochet foi escoltado por motoristas e carros policiais, enquanto ônibus com tropas antidistúrbios dos Carabineiros estavam posicionadas em pontos estratégicos do percurso, de cerca de dois quilômetros.
O veículo mortuário foi acompanhado por vários carros que transportavam os parentes e aliados mais próximos do ex-dirigente.
De acordo com comunicado oficial do governo e do Exército, Pinochet não receberá honras de Estado em seu funeral. O Exército, no entanto, renderá as honras previstas em seu regulamento para os ex-comandantes-em-chefe.
A missa fúnebre será celebrada ao meio-dia de amanhã. Depois, o corpo de Pinochet será cremado e suas cinzas entregues a sua família, de acordo com informações do ministro porta-voz do governo, Ricardo Lagos Weber.
Morte
O ditador chileno morreu neste domingo, às 14h15 (15h15 pelo horário de Brasília), aos 91 anos, no Hospital Militar de Santiago. Pinochet havia sido internado às pressas na madrugada de domingo (3), após sofrer um ataque cardíaco.
O médico Juan Ignacio Vergara, chefe da equipe médica que atendia Augusto Pinochet, disse que o ditador sofreu um problema cardíaco que não pôde ser superado, apesar de uma série de manobras de reanimação.
Um relatório emitido pelo Hospital Militar de Santiago (às 11h de Brasília de ontem) falava sobre a estabilidade e chances de recuperação de Pinochet. Quatro horas depois, Pinochet sofreu uma "brusca recaída" e morreu.
Pinochet morreu no mesmo dia do aniversário de sua esposa, Lucía Hiriart Rodríguez, que completa 84 anos. Grupos peruanos defensores dos direitos humanos ressaltaram a ironia de que a morte do ditador chileno Augusto Pinochet tenha ocorrido no Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado neste domingo.
Apesar de ontem, quando o ex-general morreu, ter sido anunciado que apenas autoridades e parentes poderiam comparecer ao velório, decidiu-se hoje autorizar a entrada do público.
Na entrada da Escola Militar, foram colocadas cercas, por entre as quais os partidários do ex-militar poderão entrar a partir das 9h (10h de Brasília), assim como um livro de condolências.
O corpo de Pinochet foi levado na madrugada de hoje, cinco horas depois do previsto, à Escola Militar, onde é velado com honras militares.
O carro fúnebre com o caixão de Pinochet foi escoltado por motoristas e carros policiais, enquanto ônibus com tropas antidistúrbios dos Carabineiros estavam posicionadas em pontos estratégicos do percurso, de cerca de dois quilômetros.
O veículo mortuário foi acompanhado por vários carros que transportavam os parentes e aliados mais próximos do ex-dirigente.
De acordo com comunicado oficial do governo e do Exército, Pinochet não receberá honras de Estado em seu funeral. O Exército, no entanto, renderá as honras previstas em seu regulamento para os ex-comandantes-em-chefe.
A missa fúnebre será celebrada ao meio-dia de amanhã. Depois, o corpo de Pinochet será cremado e suas cinzas entregues a sua família, de acordo com informações do ministro porta-voz do governo, Ricardo Lagos Weber.
Morte
O ditador chileno morreu neste domingo, às 14h15 (15h15 pelo horário de Brasília), aos 91 anos, no Hospital Militar de Santiago. Pinochet havia sido internado às pressas na madrugada de domingo (3), após sofrer um ataque cardíaco.
O médico Juan Ignacio Vergara, chefe da equipe médica que atendia Augusto Pinochet, disse que o ditador sofreu um problema cardíaco que não pôde ser superado, apesar de uma série de manobras de reanimação.
Um relatório emitido pelo Hospital Militar de Santiago (às 11h de Brasília de ontem) falava sobre a estabilidade e chances de recuperação de Pinochet. Quatro horas depois, Pinochet sofreu uma "brusca recaída" e morreu.
Pinochet morreu no mesmo dia do aniversário de sua esposa, Lucía Hiriart Rodríguez, que completa 84 anos. Grupos peruanos defensores dos direitos humanos ressaltaram a ironia de que a morte do ditador chileno Augusto Pinochet tenha ocorrido no Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado neste domingo.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/254998/visualizar/
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