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Candidatos fazem o terceiro e último exame da Ordem na OAB
Mais de 1.600 candidatos realizaram na manhã de ontem o terceiro e último Exame de Ordem da OAB/MT deste ano. As provas foram realizadas no Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), onde por volta das 7 horas já havia grande movimento no local. Apesar de muitos terem se apressado, após o toque do primeiro sinal para o início da seleção, ainda havia candidatos no pátio em busca de informações sobre a sala onde fariam a avaliação.
Independente da idade, a apreensão foi semelhante entre os candidatos, pois a maioria alega que nos últimos anos o mercado de trabalho está "muito mais seleto" e as exigências em torno da avaliação "fogem à realidade" do que vem sendo ministrado nas instituições educacionais como um todo.
José Carlos Menegatti, 27, faz pela 4ª vez o exame, mas nunca foi aprovado na fase final. Para ele a elaboração das provas fica cada vez mais complexa. Além disso, diz que o fato de estar trabalhando fora de área dificulta a situação por não ter tempo de atualizar e se preparar como deveria.
"As provas deveriam ter questões mais claras e objetivas, elas têm um nível muito alto para quem é apenas bacharel. Para isso fiz por conta própria um curso preparatório, porque hoje as instituições não preparam o aluno do curso de Direito para o exame", enfatiza a candidata, Gleidiane Custódio da Silva, 25.
Apesar das constantes reclamações em torno das dificuldades para a seleção, João Norberto Almeida Brito, presidente da Comissão do Exame de Ordem, explica que a necessidade do exame se faz justamente porque as faculdades de Direito não têm por obrigação formar o profissional. "O curso dá apenas o conhecimento", acrescenta.
Além da Grande Cuiabá as provas foram realizadas nas cidades de Cáceres, Tangará da Serra, Diamantino, Rondonópolis e Sinop. Os candidatos tiveram cinco horas para realizar a prova de 100 questões, distribuídas em 14 disciplinas. Os aprovados na primeira fase farão a segunda no dia 11 de fevereiro de 2007, quando será aplicada a prova prático-profissional.
Independente da idade, a apreensão foi semelhante entre os candidatos, pois a maioria alega que nos últimos anos o mercado de trabalho está "muito mais seleto" e as exigências em torno da avaliação "fogem à realidade" do que vem sendo ministrado nas instituições educacionais como um todo.
José Carlos Menegatti, 27, faz pela 4ª vez o exame, mas nunca foi aprovado na fase final. Para ele a elaboração das provas fica cada vez mais complexa. Além disso, diz que o fato de estar trabalhando fora de área dificulta a situação por não ter tempo de atualizar e se preparar como deveria.
"As provas deveriam ter questões mais claras e objetivas, elas têm um nível muito alto para quem é apenas bacharel. Para isso fiz por conta própria um curso preparatório, porque hoje as instituições não preparam o aluno do curso de Direito para o exame", enfatiza a candidata, Gleidiane Custódio da Silva, 25.
Apesar das constantes reclamações em torno das dificuldades para a seleção, João Norberto Almeida Brito, presidente da Comissão do Exame de Ordem, explica que a necessidade do exame se faz justamente porque as faculdades de Direito não têm por obrigação formar o profissional. "O curso dá apenas o conhecimento", acrescenta.
Além da Grande Cuiabá as provas foram realizadas nas cidades de Cáceres, Tangará da Serra, Diamantino, Rondonópolis e Sinop. Os candidatos tiveram cinco horas para realizar a prova de 100 questões, distribuídas em 14 disciplinas. Os aprovados na primeira fase farão a segunda no dia 11 de fevereiro de 2007, quando será aplicada a prova prático-profissional.
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/255056/visualizar/
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