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Internacional
Domingo - 10 de Dezembro de 2006 às 16:27

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Mais de 200 pessoas se reúnem em frente ao Hospital Militar do Chile, onde morreu, nesta tarde, o ex-ditador Augusto Pinochet, aos 91 anos. Algumas pessoas provocam tumulto no local lançando objetos contra a guarda do hospital. Outros, gritam, pedido que a bandeira nacional que se encontra na entrada do hospital seja baixada em sinal de luto. Nas ruas de Santiago, porém, muitos comemoram a morte do ex-ditador.

De acordo com informações do Terra Chile, uma parte dos manifestantes cantou o hino nacional chileno em homenagem ao ex-ditador. Em meio ao tumulto, uma grande quantidade de representantes dos meios de comunicação de todo o mundo aguardam novas notícias sobre a morte do ex-ditador.

No entanto, alguns chilenos já comemoram a morte de Pinochet em alguns bairros ícones da luta contra seu governo. Moradores de bairros como La Victoria, José María Caro, Villa Francia, entre outros, estão reunidos nas ruas e avenidas de Santiago.

O ex-general morreu neste domingo às 15h15 de Brasilia e a causa da morte, segundo o médico Juan Augusto Vergara, foi uma complicação inesperada. Até esta manhã, os boletins divulgados anunciavam que o quadro de saúde dele estava melhorando.

Durante o regime liderado por Pinochet, cerca de 3,2 mil pessoas morreram nas mãos de agentes do Estado, das quais 1.192 continuam desaparecidas, mais de 28 mil foram torturadas, segundo dados oficiais, e cerca de 300 mil tiveram que se exilar por razões políticas.

Atualmente, Pinochet era processado como suposto autor de seqüestros (desaparecimentos), homicídios e torturas em pelo menos três casos por violações dos direitos humanos, entre eles a "Caravana da Morte", uma comitiva militar que executou 75 presos políticos em um percurso pelo Chile em 1973.





Fonte: Terra

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