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Falta talento legal na luta contra a pirataria, diz vice-ministro chinês
O sistema de proteção dos direitos de propriedade intelectual tem pouco "talento legal" na China, que amanhã completa cinco anos na Organização Mundial do Comércio (OMC), reconheceu um vice-ministro de Justiça citado hoje pela imprensa.
"O que não temos agora é o talento legal que esteja bem versado nos regulamentos da OMC, as leis nacionais e estrangeiras, e que possa também lutar pelos direitos das empresas", disse Zhang Sujun ao jornal "South China Morning Post".
O vice-ministro ressaltou que, embora o sistema legal chinês tenha melhorado nos últimos cinco anos, o principal desafio é essa falta de especialistas que apliquem a lei, o que também põe em perigo as empresas nacionais.
Zhang se referiu assim às "idéias equivocadas" que os chineses têm sobre a luta do Governo contra a pirataria.
"Algumas pessoas se queixaram sobre nossos esforços, pois pensavam que bastava copiar coisas de outros países. Além disso, acham que estabelecemos um sistema de proteção dos direitos de propriedade intelectual pela pressão dos países estrangeiros", disse.
"Não é justo dizer isto, porque este é um sistema que nos capacitará para alcançar o objetivo de converter-nos em um país inovador", afirmou Zhang.
O vice-ministro solicitou ao setor empresarial que cumpra seu papel na proteção dos direitos intelectuais.
"Inclusive os integrantes das equipes governamentais contra a pirataria e os investigadores de países estrangeiros compram filmes pirateados. Acho que não deveríamos carregar tanto as culpas nos consumidores", apontou.
Na segunda-feira se completam cinco anos da entrada da China na OMC, a mesma semana em que visita o país o secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, que assegurou que pedirá a Pequim que acelere as reformas comerciais, porque o resto do mundo começa a ficar impaciente em relação à pirataria.
"O que não temos agora é o talento legal que esteja bem versado nos regulamentos da OMC, as leis nacionais e estrangeiras, e que possa também lutar pelos direitos das empresas", disse Zhang Sujun ao jornal "South China Morning Post".
O vice-ministro ressaltou que, embora o sistema legal chinês tenha melhorado nos últimos cinco anos, o principal desafio é essa falta de especialistas que apliquem a lei, o que também põe em perigo as empresas nacionais.
Zhang se referiu assim às "idéias equivocadas" que os chineses têm sobre a luta do Governo contra a pirataria.
"Algumas pessoas se queixaram sobre nossos esforços, pois pensavam que bastava copiar coisas de outros países. Além disso, acham que estabelecemos um sistema de proteção dos direitos de propriedade intelectual pela pressão dos países estrangeiros", disse.
"Não é justo dizer isto, porque este é um sistema que nos capacitará para alcançar o objetivo de converter-nos em um país inovador", afirmou Zhang.
O vice-ministro solicitou ao setor empresarial que cumpra seu papel na proteção dos direitos intelectuais.
"Inclusive os integrantes das equipes governamentais contra a pirataria e os investigadores de países estrangeiros compram filmes pirateados. Acho que não deveríamos carregar tanto as culpas nos consumidores", apontou.
Na segunda-feira se completam cinco anos da entrada da China na OMC, a mesma semana em que visita o país o secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, que assegurou que pedirá a Pequim que acelere as reformas comerciais, porque o resto do mundo começa a ficar impaciente em relação à pirataria.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/255202/visualizar/
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