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Repórter News - reporternews.com.br
Celso Amorim anuncia visita de Morales ao Brasil em fevereiro
O presidente da Bolívia, Evo Morales, visitará o Brasil no início de fevereiro para prosseguir com seu diálogo com Luiz Inácio Lula da Silva, informou neste sábado, em Cochabamba, o chanceler brasileiro, Celso Amorim.
O chefe da diplomacia brasileira destacou que as relações entre ambos os países estão agora mais distendidas e que o diálogo entre os dois governos prossegue em várias áreas, entre as quais destacou a questão do gás boliviano vendido ao Brasil e a situação dos ocupantes das terras de fronteira.
Sobre o gás natural que o Brasil compra da Yacimientos Petrolíferos Fiscales da Bolívia (YPFB), Amorim assinalou que "as conversações continuam com boa vontade de ambas as partes e a Petrobras já fala em voltar a fazer novos investimentos para ampliar as instalações, o que não acontecia há dois meses", afirmou o ministro à imprensa durante a Cúpula Sul-americana.
"Os presidentes não falam de preços, que é uma questão técnica, o que não significa que não precisa ter um marco político. De nada serve que o preço seja justo e inviável, nem que seja viável e injusto", resumiu o chanceler.
A Bolívia pretende obter pelo menos cinco dólares por milhão de BTU, que é o preço atualmente pago pela Argentina, mas, ao decretar a nacionalização, Evo Morales chegou a falar de até oito dólares por BTU. O Brasil paga atualmente 4,30 dólares por milhão de BTU.
O diplomata também falou da situação em que ficam, com a reforma agrária, os agricultores brasileiros que ocupam terras bolivianas na fronteira.
"Voltaram a nos assegurar que os agricultores produtivos não serão afetados", explicou.
Apesar de a lei boliviana não permitir a permanência de agricultores brasileiro que ocupam terras de forma precária, Lula pediu a Morales que, "pelo menos no caso dos colonos pobres, a lei seja aplicada de forma humana, em cooperação com Brasília", informou Amorin.
Sobre a questão do rio Madeira, onde o Brasil está construindo duas represas que podem causar danos ao meio ambiente, o chanceler declarou que isso "foi objeto de uma carta e que fará parte da agenda da próxima visita a Brasília do chanceler boliviano David Choquehuanca", no próximo dia 18".
"O presidente Lula já disse que encontrar uma maneira técnica e econômica de executar um projeto bilateral que beneficie a ambos os países é o que mais desejamos", concluiu Amorim.
O chefe da diplomacia brasileira destacou que as relações entre ambos os países estão agora mais distendidas e que o diálogo entre os dois governos prossegue em várias áreas, entre as quais destacou a questão do gás boliviano vendido ao Brasil e a situação dos ocupantes das terras de fronteira.
Sobre o gás natural que o Brasil compra da Yacimientos Petrolíferos Fiscales da Bolívia (YPFB), Amorim assinalou que "as conversações continuam com boa vontade de ambas as partes e a Petrobras já fala em voltar a fazer novos investimentos para ampliar as instalações, o que não acontecia há dois meses", afirmou o ministro à imprensa durante a Cúpula Sul-americana.
"Os presidentes não falam de preços, que é uma questão técnica, o que não significa que não precisa ter um marco político. De nada serve que o preço seja justo e inviável, nem que seja viável e injusto", resumiu o chanceler.
A Bolívia pretende obter pelo menos cinco dólares por milhão de BTU, que é o preço atualmente pago pela Argentina, mas, ao decretar a nacionalização, Evo Morales chegou a falar de até oito dólares por BTU. O Brasil paga atualmente 4,30 dólares por milhão de BTU.
O diplomata também falou da situação em que ficam, com a reforma agrária, os agricultores brasileiros que ocupam terras bolivianas na fronteira.
"Voltaram a nos assegurar que os agricultores produtivos não serão afetados", explicou.
Apesar de a lei boliviana não permitir a permanência de agricultores brasileiro que ocupam terras de forma precária, Lula pediu a Morales que, "pelo menos no caso dos colonos pobres, a lei seja aplicada de forma humana, em cooperação com Brasília", informou Amorin.
Sobre a questão do rio Madeira, onde o Brasil está construindo duas represas que podem causar danos ao meio ambiente, o chanceler declarou que isso "foi objeto de uma carta e que fará parte da agenda da próxima visita a Brasília do chanceler boliviano David Choquehuanca", no próximo dia 18".
"O presidente Lula já disse que encontrar uma maneira técnica e econômica de executar um projeto bilateral que beneficie a ambos os países é o que mais desejamos", concluiu Amorim.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/255299/visualizar/
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