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Internacional
Sexta - 08 de Dezembro de 2006 às 16:37

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O líder cubano Fidel Castro enfrenta um câncer terminal e poderia morrer antes do Natal, segundo reportagem publicada nesta sexta-feira pelo jornal britânico The Independent, que ouviu diplomatas ocidentais em condição de anonimato.

De acordo com o jornal, "observadores próximos ao regime cubano relataram que o líder está sofrendo de uma forma agressiva de câncer no estômago e recusou radioterapia ou qualquer outra forma de tratamento".

O jornal observa que o estado de saúde do presidente cubano é classificado como um segredo de Estado pelo governo do país. Segundo o Independent, as declarações de altos funcionários cubanos de que Fidel Castro não correria risco de morte não são consideradas reais pelos diplomatas estrangeiros.

"Os próprios cubanos estão acostumados a ter poucas informações sobre os trabalhos internos de seu governo, mas dissidentes dizem que a incerteza sobre o futuro político do país vem alimentando a impaciência com o segredo que envolve sua saúde", diz a reportagem.

"Apesar das afirmações das autoridades de que Castro voltará para liderar Cuba por vários anos ainda, mais e mais pessoas suspeitam que ele está próximo da morte", diz o jornal, que adiciona que os cubanos receberam poucas informações além da que dava conta que ele "foi submetido a uma cirurgia de emergência para interromper um sangramento intestinal em julho e que está se recuperando."

Caos aéreo O caos provocado por uma falha no sistema de controle de tráfego aéreo na semana passada no Brasil ganhou destaque na edição desta sexta-feira do jornal alemão Stuttgarter Zeitung.

"Passageiros bufando de raiva, empregados de companhias aéreas que não podem fazer nada, autoridades dormentes: o caos prevalece nos aeroportos brasileiros", diz a reportagem do jornal.

O diário observa que os atrasos de vôos provocados pela falha tiveram conseqüências "devastadoras" para um homem de 32 anos do Rio de Janeiro e um bebê de um ano de Salvador, que tiveram seus transplantes adiados porque os órgãos dos doadores não puderam chegar a tempo.

O assunto também foi tema de reportagem do diário espanhol El País, que destacou a criação de um gabinete de crise pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar do problema.

"Desde a terça-feira passada, os aeroportos do Brasil seguem em colapso, com cancelamentos, atrasos de horas nos vôos e saturação das instalações", diz a reportagem.

"Todo esse caos, além de grandiosas perdas econômicas, gerou um clima de insegurança e medo de voar neste gigantesco país, cujos Estados e cidades dependem, para suas comunicações, mais dos aviões do que dos trens ou automóveis", relata o texto.

O jornal observa que "três dias depois do apagão aéreo, o governo não tem uma explicação sobre as causas da falha, que alguns setores políticos qualificaram como sabotagem, uma suspeita rechaçada tanto pelas autoridades aeroportuárias quanto pelos sindicatos".

"O que mais preocupa a população, que já expressa abertamente que tem medo de voar, é o fato de que já não se trata de uma simples operação tartaruga dos controladores, como vem ocorrendo há dois meses. O que preocupa de verdade são as acusações dos controladores de que existem buracos negros no céu da aviação civil e que eles já trabalham há muito tempo no limite de suas forças físicas e psicológicas, por falta de pessoal", diz a reportagem.

O jornal observa que a crise começou há dois meses, após o acidente que derrubou um Boeing da Gol sobre a selva amazônica, matando 154 pessoas.

Piloto espanhol preso Em uma outra reportagem, o diário El País relata o caso de um piloto de uma companhia aérea espanhola preso na quarta-feira em São Paulo no parque do Trianon, supostamente forçando um garoto de 13 anos a praticar sexo oral.

"Um guarda do parque prendeu o piloto às 7h30, apesar de ele ter dito que saiu do hotel para passear somente após as 9h45. O garoto a quem supostamente forçou fazer sexo oral é um estudante que havia matado aula e passeava pelo parque do Trianon, perto de onde sua mãe trabalha como empregada doméstica", diz a reportagem.

O jornal diz que o advogado do piloto nega a acusação e diz que somente abordou o garoto para conversar com ele, ao ver que tinha a mesma idade que um de seus quatro filhos.

"O advogado acrescentou que seu cliente está indignado. Não entende por que foi acusado ou porque não acharam outras testemunhas de seu suposto delito, já que àquela hora já havia muita gente passeando pelo parque", diz a reportagem.

Segundo o jornal, o piloto deve ser julgado no Brasil e não poderá ser libertado sob fiança.





Fonte: BBC Brasil

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