CAB responsabiliza Secopa, Poeira Zero e Rede Cemat pelos atrasos
Apesar das críticas feitas pela Câmar Municipal à CAB Cuiabá com frequência, o presidente da concessionária Ítalo Joffily garante que a relação com o Legislativo é respeitosa. “Eles são a voz do povo cuiabano, prestamos atenção e ouvimos da melhor forma possível”, garantiu. Para Ítalo, o problema é que se criou uma expectativa enorme que falta de água na cidade seria resolvida com rapidez, mas reforça que isso não pode ser realizado da noite para o dia.
O presidente culpa a Secopa, pelas obras referentes à Copa do Mundo de 2014, e o programa Poeira Zero, colocado em prática pelo ex-prefeito Chico Galindo (PTB), pelo atraso dos trabalhos da CAB. Conforme Ítalo, áreas que já estavam recuperadas foram destruídas pelas obras. Ele ressalta também que nos últimos dois anos a Rede Cemat tem dificultado o trabalho da empresa devido às quedas de energia, que subiram consideravelmente. “Quando perde energia os canos esvaziam e para encher de novo levam horas”, explica.
Para enfrentar a situação precária do saneamento em Cuiabá, ítalo lembra que hoje as pessoas, os parlamentares e os órgãos de fiscalização têm para quem reclamar, o que não acontecia na época do Sanecap. Ele lembra que quando a CAB Cuiabá inciou os serviços na Capital, a Anvisa determinou que o tratamento da água fosse realizado com urgência para deixar o líquido dentro dos padrões exigidos por lei. Ítalo revela que muitas pessoas contraíram epidemias sem saber, como diarréias, enjoos que vem e passam rápido, sem maiores consequências, mas que são causados pela água mal tratada. Para resolver o problema, precisaram desmontar duas ETAs na cidade, o que prejudicou o abastecimento.
Mesmo com as críticas de atrasos, o presidente aponta que todas as metas estabelecidas no contrato serão cumpridas. O desempenho está sendo fiscalizado pela Amaes, que vai emitir relatório na primeira quinzena de abril.
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