Repórter News - reporternews.com.br
Cientistas desenvolvem tecido cardíaco em laboratório
Cientistas americanos criaram tecido cardíaco que se contrai e responde aos estímulos como o de um coração verdadeiro, segundo revela nesta quinta-feira um estudo publicado pela revista Journal of Biomedical Materials. Os especialistas que participaram da criação afirmam que o tecido é mais um passo rumo à criação de partes lesionadas do coração humano e até a de um novo órgão a partir de um punhado de células cardíacas.
O tecido foi criado mediante um sistema de bioengenharia, chamado BEHM, a partir de um gel de fibrina que se dilui e pode gerar pulsações e reagir ao estímulo como um músculo real. Embora o BEHM está ainda muito longe de ser utilizado em um tratamento para doenças cardíacas em seres humanos ou para projetar novos remédios, a equipe de cientistas assinala que o método poderia acelerar o avanço nessa direção.
"Com os resultados podemos dizer que ao utilizar o gel de fibrina se consegue um produto que está pronto em poucos dias", assinalou Ravi Tira, do Laboratório de Coração Artificial do Departamento de Cirurgia Cardíaca do Centro Cardiovascular da Universidade de Michigan. "O tecido se organiza, começa a contrair-se com uma força considerável e responde adequadamente a fatores externos, como o cálcio", acrescentou o cientista.
Segundo o relatório, as forças de contração aumentaram quando os tecidos criados pelo BEHM foram banhados com uma solução de cálcio e um remédio que atua sobre os receptores celulares. Ambas as substâncias são importantes pra produzir os sinais necessários a fim de conseguir uma ação das células que se encontram dentro do tecido, indicou o relatório.
O tecido foi criado mediante um sistema de bioengenharia, chamado BEHM, a partir de um gel de fibrina que se dilui e pode gerar pulsações e reagir ao estímulo como um músculo real. Embora o BEHM está ainda muito longe de ser utilizado em um tratamento para doenças cardíacas em seres humanos ou para projetar novos remédios, a equipe de cientistas assinala que o método poderia acelerar o avanço nessa direção.
"Com os resultados podemos dizer que ao utilizar o gel de fibrina se consegue um produto que está pronto em poucos dias", assinalou Ravi Tira, do Laboratório de Coração Artificial do Departamento de Cirurgia Cardíaca do Centro Cardiovascular da Universidade de Michigan. "O tecido se organiza, começa a contrair-se com uma força considerável e responde adequadamente a fatores externos, como o cálcio", acrescentou o cientista.
Segundo o relatório, as forças de contração aumentaram quando os tecidos criados pelo BEHM foram banhados com uma solução de cálcio e um remédio que atua sobre os receptores celulares. Ambas as substâncias são importantes pra produzir os sinais necessários a fim de conseguir uma ação das células que se encontram dentro do tecido, indicou o relatório.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/255569/visualizar/
Comentários