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Balança do agronegócio gira US$ 55 bi em 12 meses
O agronegócio brasileiro registrou movimento externo de US$ 55,4 bilhões nos últimos 12 meses até novembro. Esse volume é recorde e supera em 16% o do mesmo período do ano passado.
Mesmo com o real valorizado --o que torna menos competitivo o produto brasileiro no mercado externo-- e problemas no setor de saúde animal --como embargos por febre aftosa e redução de exportações de frango no primeiro semestre devido à gripe aviária--, o Brasil conseguiu US$ 48,95 bilhões em exportações. As importações subiram para US$ 6,49 bilhões.
De janeiro a novembro, as exportações já somam US$ 45,3 bilhões e superam em 4% as de todo o ano de 2005. As exportações acumuladas de 2006 devem ficar próximas de US$ 50 bilhões, valor que, aos poucos, se aproxima dos US$ 62 bilhões dos EUA, mas que têm saldo de apenas US$ 3 bilhões por ano.
"Esse desempenho do agronegócio mostra a grande competitividade do produto brasileiro no mercado externo, que, mesmo com os embargos e barreiras comerciais, continua atingindo novos mercados", afirmou o ministro da Agricultura, Luis Carlos Guedes Pinto.
Quatro produtos empurram para cima as receitas brasileiras no agronegócio: soja, carnes, produtos florestais e o complexo sucroalcooleiro.
De todos esses segmentos, a maior evolução fica com açúcar e álcool. As exportações dos últimos 12 meses atingiram US$ 7,3 bilhões, com crescimento de 58,4%. O complexo soja, líder em exportações no agronegócio, teve pouca alteração em relação a 2005, ao somar US$ 9,3 bilhões (mais 1,5%).
As carnes, que, conforme estimativas iniciais deste ano, poderiam superar as receitas do complexo soja, somaram US$ 8,6 bilhões nos últimos 12 meses. A bovina manteve expansão, enquanto a de frango foi afetada pela gripe aviária e a de suíno, pela febre aftosa (surgida em gado bovino na região de Mato Grosso do Sul em 2005).
Outro setor que se destaca é o de produtos florestais, o maior movimento financeiro entre entradas e saídas no agronegócio. O setor movimentou US$ 9,5 bilhões, sendo US$ 7,9 bilhões de exportações, que cresceram 12%. Já as importações subiram 33% no período.
Três outros setores se destacam no agronegócio: café, fumo e sucos. O aumento no preço do café permitiu ao país obter US$ 3,3 bilhões nos últimos 12 meses até novembro, 13% acima do mesmo período anterior.
As exportações de fumo somaram US$ 1,9 bilhão (aumento de 15%). As de suco de frutas, devido à recuperação de preços no mercado externo, somaram US$ 1,5 bilhão (mais 22%).
Mesmo com o real valorizado --o que torna menos competitivo o produto brasileiro no mercado externo-- e problemas no setor de saúde animal --como embargos por febre aftosa e redução de exportações de frango no primeiro semestre devido à gripe aviária--, o Brasil conseguiu US$ 48,95 bilhões em exportações. As importações subiram para US$ 6,49 bilhões.
De janeiro a novembro, as exportações já somam US$ 45,3 bilhões e superam em 4% as de todo o ano de 2005. As exportações acumuladas de 2006 devem ficar próximas de US$ 50 bilhões, valor que, aos poucos, se aproxima dos US$ 62 bilhões dos EUA, mas que têm saldo de apenas US$ 3 bilhões por ano.
"Esse desempenho do agronegócio mostra a grande competitividade do produto brasileiro no mercado externo, que, mesmo com os embargos e barreiras comerciais, continua atingindo novos mercados", afirmou o ministro da Agricultura, Luis Carlos Guedes Pinto.
Quatro produtos empurram para cima as receitas brasileiras no agronegócio: soja, carnes, produtos florestais e o complexo sucroalcooleiro.
De todos esses segmentos, a maior evolução fica com açúcar e álcool. As exportações dos últimos 12 meses atingiram US$ 7,3 bilhões, com crescimento de 58,4%. O complexo soja, líder em exportações no agronegócio, teve pouca alteração em relação a 2005, ao somar US$ 9,3 bilhões (mais 1,5%).
As carnes, que, conforme estimativas iniciais deste ano, poderiam superar as receitas do complexo soja, somaram US$ 8,6 bilhões nos últimos 12 meses. A bovina manteve expansão, enquanto a de frango foi afetada pela gripe aviária e a de suíno, pela febre aftosa (surgida em gado bovino na região de Mato Grosso do Sul em 2005).
Outro setor que se destaca é o de produtos florestais, o maior movimento financeiro entre entradas e saídas no agronegócio. O setor movimentou US$ 9,5 bilhões, sendo US$ 7,9 bilhões de exportações, que cresceram 12%. Já as importações subiram 33% no período.
Três outros setores se destacam no agronegócio: café, fumo e sucos. O aumento no preço do café permitiu ao país obter US$ 3,3 bilhões nos últimos 12 meses até novembro, 13% acima do mesmo período anterior.
As exportações de fumo somaram US$ 1,9 bilhão (aumento de 15%). As de suco de frutas, devido à recuperação de preços no mercado externo, somaram US$ 1,5 bilhão (mais 22%).
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/255577/visualizar/
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