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Aeronáutica anuncia medidas para sanar crise do setor
O comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Luiz Carlos Bueno, anunciou novas medidas para resolver a crise no setor aéreo brasileiro e evitar novos problemas, como os que paralisaram na terça-feira os aeroportos do país.
As ações foram anunciadas no início da noite de ontem, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Defesa, Waldir Pires. Segundo o comandante, que não soube informar quanto custará o pacote, os efeitos das medidas poderão ser sentidos somente a partir de seis meses. Esse é o prazo mínimo para a compra e implementação de novos equipamentos.
Parte do tráfego aéreo, hoje sob a responsabilidade do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta 1), em Brasília, passará a ser monitorado e orientado por torres localizadas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Esses centros de controle já existem e, de acordo com Bueno, serão reequipados, por determinação do presidente Lula.
A medida se justifica porque o Cindacta 1, além de atender a 80% do tráfego aéreo, é responsável por monitorar uma área muito extensa. Por sua localização, qualquer problema em seus equipamentos impede que aviões que têm de sobrevoar a região com destino a outras partes do país sigam viagem.
"Temos de reduzir essa responsabilidade, porque no caso de uma falha como a desta terça-feira, nós ficamos praticamente com todo o Brasil paralisado”, disse Bueno, esclarecendo que a medida resgata experiências anteriores, quando o país dispunha do dobro de centros de controle do tráfego aéreo hoje em operação.
Das antigas torres em Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belém (PA), Recife (PE), Curitiba (PR), Manaus (AM) e Brasília (DF), apenas as quatro últimas continuam em operação. “Nossa idéia é restabelecer [o modelo] porque a cada ano cresce o volume de tráfego aéreo. Daí o planejamento para que dois controles vizinhos possam ser substituídos um pelo outro, caso haja necessidade”.
A quantidade de equipamentos reserva também será ampliada. Segundo Bueno, apesar de os equipamentos já serem duplicados, a falha no sistema de rádio que na última terça-feira impediu o contato entre a torre de controle de Brasília e as aeronaves demonstrou às autoridades aéreas a necessidade de ter mais reserva.
Por fim, será feito um contrato de manutenção do sistema de comunicação. O comandante destacou que, além de corretivo, o serviço terá caráter preventivo a fim de tentar evitar novas falhas.
Bueno assegurou, ainda, que mais recursos serão aplicados na compra de novos equipamentos de comunicação e que uma equipe de especialistas em avaliação de riscos, integrada por representantes do Instituto Tecnológica da Aeronáutica (ITA) e do Comando Geral de Tecnologia-Aeroespacial (CTA), vai realizar um trabalho preventivo, buscando identificar as possibilidades de ocorrerem falhas em todo o sistema de controle de tráfego aéreo.
As ações foram anunciadas no início da noite de ontem, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Defesa, Waldir Pires. Segundo o comandante, que não soube informar quanto custará o pacote, os efeitos das medidas poderão ser sentidos somente a partir de seis meses. Esse é o prazo mínimo para a compra e implementação de novos equipamentos.
Parte do tráfego aéreo, hoje sob a responsabilidade do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta 1), em Brasília, passará a ser monitorado e orientado por torres localizadas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Esses centros de controle já existem e, de acordo com Bueno, serão reequipados, por determinação do presidente Lula.
A medida se justifica porque o Cindacta 1, além de atender a 80% do tráfego aéreo, é responsável por monitorar uma área muito extensa. Por sua localização, qualquer problema em seus equipamentos impede que aviões que têm de sobrevoar a região com destino a outras partes do país sigam viagem.
"Temos de reduzir essa responsabilidade, porque no caso de uma falha como a desta terça-feira, nós ficamos praticamente com todo o Brasil paralisado”, disse Bueno, esclarecendo que a medida resgata experiências anteriores, quando o país dispunha do dobro de centros de controle do tráfego aéreo hoje em operação.
Das antigas torres em Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belém (PA), Recife (PE), Curitiba (PR), Manaus (AM) e Brasília (DF), apenas as quatro últimas continuam em operação. “Nossa idéia é restabelecer [o modelo] porque a cada ano cresce o volume de tráfego aéreo. Daí o planejamento para que dois controles vizinhos possam ser substituídos um pelo outro, caso haja necessidade”.
A quantidade de equipamentos reserva também será ampliada. Segundo Bueno, apesar de os equipamentos já serem duplicados, a falha no sistema de rádio que na última terça-feira impediu o contato entre a torre de controle de Brasília e as aeronaves demonstrou às autoridades aéreas a necessidade de ter mais reserva.
Por fim, será feito um contrato de manutenção do sistema de comunicação. O comandante destacou que, além de corretivo, o serviço terá caráter preventivo a fim de tentar evitar novas falhas.
Bueno assegurou, ainda, que mais recursos serão aplicados na compra de novos equipamentos de comunicação e que uma equipe de especialistas em avaliação de riscos, integrada por representantes do Instituto Tecnológica da Aeronáutica (ITA) e do Comando Geral de Tecnologia-Aeroespacial (CTA), vai realizar um trabalho preventivo, buscando identificar as possibilidades de ocorrerem falhas em todo o sistema de controle de tráfego aéreo.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/255608/visualizar/
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