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Agências de turismo registram queda de 50% na venda de pacotes
A crise no setor aéreo já provoca uma redução de 50% na venda de pacotes turísticos no País conforme as agências de turismo, enquanto que o setor hoteleiro projeta uma redução de até 20% na ocupação de sua rede, o que pode representar um prejuízo diário de até R$ 9 milhões. As preocupações do setor turístico com a manutenção das dificuldades dos passageiros em utilizarem os aeroportos foram discutidas hoje em São Paulo durante a 14ª Reunião da Câmara Empresarial do Turismo, da Confederação Nacional do Comércio.
Para o coordenador do Comitê Empresarial do Comércio de Turismo, Norton Lenhart, se persistir o caos nos aeroportos e não houver uma solução rápida do governo, pode haver uma redução de até 40% nas vendas de passagens aéreas. Segundo ele, já são registrados significativos cancelamentos de pacotes turísticos em alguns estados.
"A falta de informações precisas do governo sobre a real situação do que está acontecendo no espaço aéreo brasileiro está deixando as pessoas inseguras para voar", salienta. Segundo Lenhart, o setor hoteleiro seria o mais prejudicado, já que entre 60% e 70% dos turistas utilizam o transporte aéreo nas viagens.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Eraldo da Cruz, projeta uma queda de cerca de 20% na ocupação da rede hoteleira no País durante a alta temporada, que começa na segunda quinzena de dezembro, com a manutenção do caos nos aeroportos. Segundo ele, toda a rede pode sofrer um prejuízo diário de R$ 9 milhões. "Essa inconstância nas notícias estão levam as pessoas a cancelarem suas viagens", disse.
Cruz explica que existem cerca de 25,7 mil pontos de hospedagens, sendo que 18 mil são hotéis e pousadas, que chegam a ampliar em 20% suas contrações temporárias na alta temporada. "Com a redução do número de hóspedes nos hotéis essas contratações estão ameaçadas", alerta.
Ônibus
O receio em utilizar o avião já está levando os turistas a optarem pelo transporte rodoviário. Conforme pesquisa do Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo (Sindetur-SP), com agências e operadoras turísticas, cerca de 41% dos turistas já admitem trocar o transporte aéreo pelo rodoviário. "Está havendo uma troca nas passagens aéreas pelas rodoviárias, principalmente em roteiros com menos de 300 km", afirma o presidente do Sindetur-SP, Eduardo Nascimento.
Ele ressalta que essa ociosidade nos aviões pode levar inclusive a uma redução nos preços das passagens. De acordo com a pesquisa do sindicato, a crise aérea já provocou uma queda de 9% nos preços das viagens nacionais.
Para o ex-presidente da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), Alberto Vidigal, a região mais prejudicada com a dificuldade nos embarques e desembarques nos aeroportos seria o Nordeste, que conta com uma rede caótica de estradas. "Geralmente o turista opta por roteiros mais próximos, então o Nordeste seria afetado porque a maioria dos turistas chegam de avião", argumenta, acrescentando que o setor de locações de carros poderia enfrentar um recuo de 20% a 30% com a falta de turistas.
Para o coordenador do Comitê Empresarial do Comércio de Turismo, Norton Lenhart, se persistir o caos nos aeroportos e não houver uma solução rápida do governo, pode haver uma redução de até 40% nas vendas de passagens aéreas. Segundo ele, já são registrados significativos cancelamentos de pacotes turísticos em alguns estados.
"A falta de informações precisas do governo sobre a real situação do que está acontecendo no espaço aéreo brasileiro está deixando as pessoas inseguras para voar", salienta. Segundo Lenhart, o setor hoteleiro seria o mais prejudicado, já que entre 60% e 70% dos turistas utilizam o transporte aéreo nas viagens.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Eraldo da Cruz, projeta uma queda de cerca de 20% na ocupação da rede hoteleira no País durante a alta temporada, que começa na segunda quinzena de dezembro, com a manutenção do caos nos aeroportos. Segundo ele, toda a rede pode sofrer um prejuízo diário de R$ 9 milhões. "Essa inconstância nas notícias estão levam as pessoas a cancelarem suas viagens", disse.
Cruz explica que existem cerca de 25,7 mil pontos de hospedagens, sendo que 18 mil são hotéis e pousadas, que chegam a ampliar em 20% suas contrações temporárias na alta temporada. "Com a redução do número de hóspedes nos hotéis essas contratações estão ameaçadas", alerta.
Ônibus
O receio em utilizar o avião já está levando os turistas a optarem pelo transporte rodoviário. Conforme pesquisa do Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo (Sindetur-SP), com agências e operadoras turísticas, cerca de 41% dos turistas já admitem trocar o transporte aéreo pelo rodoviário. "Está havendo uma troca nas passagens aéreas pelas rodoviárias, principalmente em roteiros com menos de 300 km", afirma o presidente do Sindetur-SP, Eduardo Nascimento.
Ele ressalta que essa ociosidade nos aviões pode levar inclusive a uma redução nos preços das passagens. De acordo com a pesquisa do sindicato, a crise aérea já provocou uma queda de 9% nos preços das viagens nacionais.
Para o ex-presidente da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), Alberto Vidigal, a região mais prejudicada com a dificuldade nos embarques e desembarques nos aeroportos seria o Nordeste, que conta com uma rede caótica de estradas. "Geralmente o turista opta por roteiros mais próximos, então o Nordeste seria afetado porque a maioria dos turistas chegam de avião", argumenta, acrescentando que o setor de locações de carros poderia enfrentar um recuo de 20% a 30% com a falta de turistas.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/255700/visualizar/
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