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Empresário denunciou ex-agente a Polícia antes de ser assassinado
Um ex-agente prisional é apontado pela Polícia Civil como mandante do homicídio que vitimou o empresário Juari Santana de Abreu. Ele está preso no Presídio Militar de Santo Antônio de Leverger e teria elaborado o plano de dentro da unidade. O suspeito responde como autor de uma das duas tentativas de homicídio sofridas pelo empresário, que era dono de uma madeira no CPA.
O executor ainda não foi identificado pelos investigadores, mas os militares informaram que após o crime, que aconteceu na quarta-feira (13), o ex-agente foi detido na cidade.
Ele chegou a ser levado para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Planalto, mas foi liberado porque a testemunha do assassinato e funcionária da madeira não teria o reconhecido como autor dos disparos.
A Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa busca agora esclarecer o motivo do preso, que deveria estar lotado em Santo Antônio de Leveger, está livre pela Capital.
Adão está preso desde novembro do ano passado quando foi acusado de ser o mandante da tentativa de assassinato sofrida pelo empresário. Juari estava em seu automóvel, no CPA II, quando percebeu que dois ocupantes de uma motocicleta se aproximaram. A vítima jogou o carro contra a dupla, que caiu da moto. PMs foram acionados e conseguiram prender os dois ocupantes do veículo, sendo que um deles estava armado com um revólver.
“No celular de um deles havia várias ligações para o suspeito de ser o mandante (Adão), que acabou preso. Ele teria contratado a dupla para matar o empresário”, explicou um policial.
Conforme as investigações da polícia, o ex-agente era funcionário do empresário e teria sido contratado para “desocupar” terras, que pertenciam ao madeireiro, em Juara (709 km a médio-norte de Cuiabá). Chegando lá, os invasores teriam oferecido o dobro pago pelo empresário. Com isso, conseguiram que Adão mudasse de lado e planejasse a Juari.
O empresário foi assassinado no final da manhã da última quarta-feira, após um homem invadir a empresa da revenda de madeiras. Ele chegou atirando e fugiu a pé.
A DHPP divulgou o retrato falado do suspeito. Ele seria um homem negro e que usava boné, camiseta azul e andava meio encurvado, de acordo com relato de testemunhas.
O suspeito possivelmente entrou na empresa usando uniforme de uma empresa de construção civil, efetuou três disparos em direção ao empresário que estava sentado na mesa de trabalho. Um dos tiros atingiu a vítima no peito.
O que chamou a atenção dos policiais é que o criminoso errou dois tiros acertando apenas um, passando a impressão que seria inexperiente no ramo da pistolagem. O criminoso teria trocado de roupa perto de um córrego para não ser reconhecido.
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