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Nacional
Quinta - 07 de Dezembro de 2006 às 12:20

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Ao deixar o Palácio da Alvorada, pouco depois da meia-noite, após um jantar oferecido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou que o Brasil pode crescer muito mais. "Lula tirou o Brasil de um marasmo econômico. O Brasil não crescia economicamente. É um país que tem todas as condições de ser uma potência mundial", disse Chávez.

Segundo ele, o Brasil tem um potencial muito maior que o da Venezuela. "É uma das maiores economias do mundo. A Venezuela já cresce a mais de 10% há mais de 12 trimestres. O Brasil pode muito mais. Estou seguro que o Lula pôs o Brasil para crescer de novo", afirmou. A sua expectativa é de os "próximos anos serão de um crescimento maravilhoso para o Brasil e América do sul".

Ao comentar que o Brasil que tem todas as condições de ser uma potência mundial, Hugo Chávez disse que a Venezuela é uma potência média. "Somados os dois (Venezuela e Brasil) mais a Argentina e a Bolívia, mais etc, vamos fazer uma grande potência mundial".

E completou: "Para isso, o Brasil precisa de energia". Segundo ele, esse é um dos assuntos a ser discutido na reunião com Lula hoje.

"A Venezuela quer estender seus braços para o Brasil e América do Sul", destacou.

Hugo Chávez citou que as reservas de petróleo do Brasil são suficientes para o consumo de 15 anos. E destacou que a Venezuela tem reservas de 300 milhões de barris, "a maior do mundo".

Chávez contou que ele e Lula tomaram vinho durante jantar para celebrar a reeleição dos dois. "Foi uma vitória da América do Sul", disse.

Ao ser questionado sobre sua proposta de reeleição presidencial por vários mandatos, Hugo Chávez contou que Lula comentou que já tinham perguntado isso a ele. Mas fez uma ressalva: "se isso (a reeleição por vários mandatos) fosse realidade, será uma decisão do povo". Ele explicou que qualquer mudança constitucional atualmente precisa passar por uma consulta ao povo em um referendum.

Chávez destacou que esse não é um projeto pessoal. Segundo ele, este é um tema que há dois anos alguém pôs na mesa e, por causa da campanha, voltou ao cenário. Mas não é parte essencial do projeto Nacional Simon Bolívar", afirmou.





Fonte: AE

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