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Dólar recua com cenário externo positivo e bolsa em alta
O dólar fechou em baixa nesta terça-feira, refletindo o cenário favorável para os ativos do país, especialmente o bom desempenho da Bolsa de Valores de São Paulo.
A divisa norte-americana fechou o dia a 2,152 reais, com desvalorização de 0,60 por cento.
"Logo pela manhã já tinha o risco caindo, a bolsa subindo, tudo isso contribui para um dólar mais fraco", resumiu José Roberto Carreira, gerente de câmbio da corretora Novação.
O risco-país recuava 4 pontos nesta tarde, aos 220 pontos-básicos sobre os Treasuries. A Bovespa subia mais de 1 por cento e se mantinha acima dos 43 mil pontos, nos níveis mais altos da história.
O cenário externo se mostrava positivo depois que dados dos EUA sobre custo unitário de trabalho e atividade no setor de serviços sugeriram que o Federal Reserve não tem motivos para elevar os juros —o que atrai investidores para países emergentes, que oferecem maior retorno.
Além disso, destacaram analistas, a captação externa do Brasil na véspera traz expectativa de que empresas privadas façam o mesmo, o que reforça a perspectiva de ingressos no mercado brasileiro.
O Brasil vendeu na segunda-feira 750 milhões de reais na reabertura de um bônus denominado em reais, com vencimento em 2022.
Mas o dólar tem variado de forma mais contida, já que o apetite do investidor diminuiu por conta da proximidade do fim do ano.
"Não encontra força para subir porque há expectativa de que exportadores entrem se se aproximar de 2,20 (reais) e não encontra força para cair acentuadamente porque as importações estão crescendo", comentou Miriam Tavares, diretora de câmbio da AGK Corretora.
"E na medida que cai mais, o mercado espera que o BC seja um pouco mais agressivo."
O Banco Central comprou dólares em leilão no mercado nesta terça-feira e aceitou entre uma e três propostas, com corte a 2,1545 reais.
"Logo pela manhã já tinha o risco caindo, a bolsa subindo, tudo isso contribui para um dólar mais fraco", resumiu José Roberto Carreira, gerente de câmbio da corretora Novação.
O risco-país recuava 4 pontos nesta tarde, aos 220 pontos-básicos sobre os Treasuries. A Bovespa subia mais de 1 por cento e se mantinha acima dos 43 mil pontos, nos níveis mais altos da história.
O cenário externo se mostrava positivo depois que dados dos EUA sobre custo unitário de trabalho e atividade no setor de serviços sugeriram que o Federal Reserve não tem motivos para elevar os juros —o que atrai investidores para países emergentes, que oferecem maior retorno.
Além disso, destacaram analistas, a captação externa do Brasil na véspera traz expectativa de que empresas privadas façam o mesmo, o que reforça a perspectiva de ingressos no mercado brasileiro.
O Brasil vendeu na segunda-feira 750 milhões de reais na reabertura de um bônus denominado em reais, com vencimento em 2022.
Mas o dólar tem variado de forma mais contida, já que o apetite do investidor diminuiu por conta da proximidade do fim do ano.
"Não encontra força para subir porque há expectativa de que exportadores entrem se se aproximar de 2,20 (reais) e não encontra força para cair acentuadamente porque as importações estão crescendo", comentou Miriam Tavares, diretora de câmbio da AGK Corretora.
"E na medida que cai mais, o mercado espera que o BC seja um pouco mais agressivo."
O Banco Central comprou dólares em leilão no mercado nesta terça-feira e aceitou entre uma e três propostas, com corte a 2,1545 reais.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/256185/visualizar/
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