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Terça - 05 de Dezembro de 2006 às 12:55

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A taxa de crescimento das horas trabalhadas na indústria, em outubro - de 1,23%, na comparação com setembro -, é a maior taxa de expansão em dois meses subseqüentes, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Além disso, segundo a entidade, é a sexta variação positiva consecutiva e indica a intensificação da atividade industrial neste fim de ano. O número de horas trabalhadas na produção é um indicador mais diretamente associado à produção industrial. A CNI atribui esse aquecimento à queda dos juros e ao aumento da renda das famílias.

A CNI destaca que as vendas reais da indústria, em outubro, são especialmente fortes, porque houve um aumento sobre uma base de comparação alta, como foi a de setembro. Segundo os dados da confederação, as vendas cresceram 1,69%, em outubro, e já haviam crescido 1,79% em setembro.

A confederação informou também que, nos últimos seis meses, as vendas industriais acumulam uma alta de 5,60%, consolidando-se "uma trajetória de crescimento das vendas reais da indústria em 2006, na esteira da expansão do consumo, incentivada tanto pelo aumento da renda familiar quanto pela expansão do crédito."

A CNI destaca, no entanto, que a taxa de crescimento das vendas no acumulado do ano, de 1,43%, ainda é baixa, em função do reflexo da valorização do real. Segundo a entidade, na média dos dez primeiros meses de 2006, a taxa foi de R$ 2,18 por dólar, o que representa uma valorização do real de 11,8% na comparação com a média dos dez primeiros meses de 2005.





Fonte: AE

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