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Segunda - 04 de Dezembro de 2006 às 17:56

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A Assembléia Legislativa realiza hoje (04) a partir das 19 horas, na Câmara Municipal de Rondonópolis, uma audiência pública para discutir sobre o Gás Natural Veicular (GNV). A audiência é de autoria do deputado Sebastião Rezende (PPS) e contará com a participação do presidente da MT Gás, Heuny de Paula. “Já estão definidas algumas questões que serão encaminhadas ao governador Blairo Maggi. Essa iniciativa é um antigo sonho da população de Rondonópolis”, avaliou o parlamentar.

O GNV é um combustível "limpo" por não apresentar impurezas e resíduos da sua combustão. Outro ponto favorável para a sua utilização é o fato de não ser corrosivo nem produzir depósitos de carbonos nas câmaras de combustão. Vale lembrar que Cuiabá foi a primeira cidade de Mato Grosso a receber o GNV, e de acordo com o deputado, a mistura ar-combustível é perfeita com qualquer temperatura e a sua combustão é mantida por mais tempo do que os demais combustíveis, o que se transforma em benefícios para a vida útil do motor.

Também foram convidados representantes da MT Fomento (questão dos quites de reversão), Sindicato dos Taxistas de Rondonópolis, proprietários de Postos de Combustíveis, e após a audiência, ficará definida uma data base para a instalação do primeiro posto de distribuição do GNV em Rondonópolis.

Conforme dados da MT Gás, o armazenamento do GNV é realizado em cilindros de aço especial, no qual o gás é comprimido. A maioria dos carros convertidos a gás natural podem ser chaveados e voltar a utilizar o combustível original. Também, a questão de segurança é outro diferencial. O GNV é mais leve do que o ar, o que possibilita uma dispersão mais rápida, enquanto que sua temperatura de ignição é de 620ºC, bem acima das atingidas por álcool (300ºC) e gasolina (200ºC).

A tecnologia investida para o aprimoramento do GNV, acontece pelo fato de que as reservas de petróleo estão ficando escassas. Existem no mundo 160 bilhões de toneladas de petróleo, o que garante um percentual de mais ou menos 40 anos de consumo, enquanto o GNV está em condições de garantir uma reserva de 65 anos.

“A queima do GNV é muito mais completa do que a dos outros combustíveis, por isso libera menos quantidade de resíduos poluentes, favorecendo a proteção do meio ambiente”, lembrou Rezende.

Além de adotado em diversos países como Argentina, Austrália, Itália, Canadá e demais paises da Comunidade Européia, o GNV tem sido objeto de estudos em diversas montadoras, principalmente européias, devido as características de sua queima serem pouco agressivas ao meio ambiente.





Fonte: AL

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