Pires nega que haja ponto cego no controle aéreo

O ministro da Defesa, Waldir Pires, negou hoje que haja um ponto cego na área de cobertura do controle de tráfego aéreo de Brasília, responsável pelo monitoramento do espaço aéreo onde ocorreu o acidente com o avião da Gol em 29 de setembro, quando morreram 154 passageiros. Pires também descartou a possibilidade dos equipamentos terem induzido os controladores ao erro.

No fim de semana, controladores de tráfego aéreo de Brasília, que trabalhavam no dia da queda do avião da Gol, afirmaram à imprensa que existe um ponto cego na área de cobertura do centro de controle de Brasília e que os equipamentos poderiam ter induzido ao erro. "As informações que a Aeronáutica me passa são consistentes. Não vi essa informação (ponto cego). Temos os melhores níveis de segurança de vôo do mundo. Temos índices competitivos", afirmou o ministro.

Ele também descartou que haja falha nos equipamentos do sistema de vigilância no espaço aéreo brasileiro. "Tranqüilizo o País da segurança dos nossos vôos", disse. Pires também disse que espera que até o Natal os vôos já estejam normalizados, mas não garantiu total tranqüilidade aos passageiros. "A minha esperança é que cheguemos ao Natal em uma relativa tranqüilidade. Estamos contratando controladores", disse.