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Cidades/Geral
Segunda - 04 de Dezembro de 2006 às 07:44

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O procurador do Trabalho, Gustavo Rizzo Ricardo, disse, em entrevista ao Só Notícias, que muitas denúncias estão sendo feitas ao Ministério do Trabalho e todas devem ser apuradas. Ele comandou, semana passada, duas operações na região.

“Essa região de Sinop, Sorriso, e todo o Norte do Mato Grosso, é muito carente no sentido de fiscalização e estamos tentando dar uma atenção especial, tendo em vista a quantidade de denúncias”, enfatizou. Segundo ele, só na semana passada foram três.

As denúncias podem ser feitas na agência do Ministério do Trabalho, na Vara Trabalhista ou no ofício do Ministério Público do Trabalho (MPT), instalado há cerca de um mês em Sinop. “Todas são apuradas, algumas não imediatamente pela carência de pessoas, mas vão ter uma resposta do Ministério do Trabalho”, acrescentou.

O MPT é o quarto instalado no Estado, atuando também em Rondonópolis, Alta Floresta e São Félix do Araguaia. Mas ainda não tem um procurador. “Esperamos que, com um novo concurso seja destinado um profissional para Sinop”, salientou Rizzo.

As fiscalizações são feitas pelo Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo, do Ministério do Trabalho, Polícia Federal e Ministério Público do Trabalho. O procurador enfatiza que Mato Grosso, Pará, Tocantins e Maranhão concentram a maioria dos casos. Na semana passada foram encontradas seis pessoas em uma fazenda em Nova Ubiratã, todas, segundo a fiscalização, em condições não adequadas de trabalho. Outras dez atuavam sem registro na carteira em uma propriedade em Nova Canaã do Norte.

“A população e o poder político têm que estar atentos à esta situação. Nada justifica a degradação dessas pessoas, que não têm direito algum, não tem perspectiva. Essa cultura de terceirizar através de gatos (empregadores) os trabalhos tem que ser mudada”, concluiu.





Fonte: Só Notícias

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