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Exército israelense entra em alerta na fronteira com o Líbano
O Exército israelense entrou hoje em estado de alerta na fronteira com o Líbano, por ordem do ministro da Defesa, Amir Peretz, diante da possibilidade de ativistas do Hisbolá se manifestarem devido à crise política em Beirute.
Peretz, informou a rádio pública, também mandou que os serviços secretos acompanhem de perto essa crise, cujas conseqüências, caso caia o Governo do primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, podem afetar Israel.
A milícia do Hisbolá, partido islâmico da oposição, se viu obrigada a se afastar da fronteira com Israel após a ofensiva militar israelense de julho e agosto. O conflito terminou com um cessar-fogo estabelecido pelo Conselho de Segurança da ONU.
Caso o Governo libanês caia, os círculos militares de Israel acham que os milicianos podem voltar ao sul, para o trecho da fronteira que agora é vigiada por soldados do Exército libanês e da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul).
A crise no Líbano, e a possibilidade de que Irã, por meio do Partido de Deus - seu aliado ideológico - e Síria renovem sua influência nesse país, foi analisada hoje na reunião semanal do Governo israelense e no começo da tarde será novamente debatida no gabinete de segurança presidido pelo primeiro-ministro, Ehud Olmert.
Os integrantes deste gabinete também debaterão o cessar-fogo proposto há uma semana pelas milícias palestinas de Gaza, que entrou em vigor no domingo passado, e a possibilidade de a trégua ser estendida à Cisjordânia, proposta a que, a princípio, se opõem Peretz e as autoridades militares.
Segundo o jornal "Maariv", a ministra de Assuntos Exteriores, Tzipi Livni, está inclinada a aceitar o posicionamento de uma força internacional na Faixa de Gaza, assim como no sul do Líbano, proposta a que se opõem, por enquanto, Olmert e Peretz.
"O conflito no Líbano é, antes de mais nada, entre os xiitas e os sunitas (as duas grandes correntes do Islã), e quem mais deve se preocupar com essa situação são os Estados árabes moderados", declarou hoje à emissora o general reformado Benjamin Ben Eliezer, ministro de Infra-estruturas e ex-titular da pasta de Defesa.
Caso o Governo de Siniora caia, comentou Ben Eliezer ao afirmar que esse é o objetivo de Hassan Nasrallah, líder do Hisbolá, "o Ocidente também terá que se preocupar, não menos do que nós".
Porém, acrescentou, "Israel não deve confiar em ninguém e precisa reforçar seu sistema de informações diante do que ocorre no Líbano, na Síria e no Irã, e estar preparado para toda eventualidade".
Peretz, informou a rádio pública, também mandou que os serviços secretos acompanhem de perto essa crise, cujas conseqüências, caso caia o Governo do primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, podem afetar Israel.
A milícia do Hisbolá, partido islâmico da oposição, se viu obrigada a se afastar da fronteira com Israel após a ofensiva militar israelense de julho e agosto. O conflito terminou com um cessar-fogo estabelecido pelo Conselho de Segurança da ONU.
Caso o Governo libanês caia, os círculos militares de Israel acham que os milicianos podem voltar ao sul, para o trecho da fronteira que agora é vigiada por soldados do Exército libanês e da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul).
A crise no Líbano, e a possibilidade de que Irã, por meio do Partido de Deus - seu aliado ideológico - e Síria renovem sua influência nesse país, foi analisada hoje na reunião semanal do Governo israelense e no começo da tarde será novamente debatida no gabinete de segurança presidido pelo primeiro-ministro, Ehud Olmert.
Os integrantes deste gabinete também debaterão o cessar-fogo proposto há uma semana pelas milícias palestinas de Gaza, que entrou em vigor no domingo passado, e a possibilidade de a trégua ser estendida à Cisjordânia, proposta a que, a princípio, se opõem Peretz e as autoridades militares.
Segundo o jornal "Maariv", a ministra de Assuntos Exteriores, Tzipi Livni, está inclinada a aceitar o posicionamento de uma força internacional na Faixa de Gaza, assim como no sul do Líbano, proposta a que se opõem, por enquanto, Olmert e Peretz.
"O conflito no Líbano é, antes de mais nada, entre os xiitas e os sunitas (as duas grandes correntes do Islã), e quem mais deve se preocupar com essa situação são os Estados árabes moderados", declarou hoje à emissora o general reformado Benjamin Ben Eliezer, ministro de Infra-estruturas e ex-titular da pasta de Defesa.
Caso o Governo de Siniora caia, comentou Ben Eliezer ao afirmar que esse é o objetivo de Hassan Nasrallah, líder do Hisbolá, "o Ocidente também terá que se preocupar, não menos do que nós".
Porém, acrescentou, "Israel não deve confiar em ninguém e precisa reforçar seu sistema de informações diante do que ocorre no Líbano, na Síria e no Irã, e estar preparado para toda eventualidade".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/256666/visualizar/
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