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Nacional
Domingo - 03 de Dezembro de 2006 às 09:50

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O relatório da CPI do Tráfico de Armas aponta que o Rio Grande do Sul cresceu de importância no comércio clandestino, tornando-se a mais promissora rota internacional de armas e munições que abastece o crime organizado no Brasil. Com esse cenário, o Estado foi consolidado como uma das pontas do triângulo do contrabando de armamento, que tem os outros vértices no Norte (na fronteira com o Suriname) e no Oeste (junto ao Paraguai).

Além da oferta de pistolas, rifles e fuzis em lojas fronteiriças da Argentina e do Uruguai, as quadrilhas fizeram da região um novo corredor de passagem de armamento proibido vindo do Paraguai.

Segundo o jornal Zero Hora, além de escoar o tráfico do Paraguai, a Argentina é apontada como importante fornecedora de armamento. Levantamento da Polícia Federal indica envolvimento de ex-militares argentinos com quadrilheiros.

Escutas telefônicas em poder da CPI revelam que bandidos da fronteira intermediavam a venda de pistolas a metralhadoras antiaéreas para organizações criminosas do centro do país, entre elas a facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).





Fonte: Terra

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