China reforça controle em exportações de tecnologia nuclear
Com a nova lei, os Governos que adquirirem tecnologia nuclear chinesa terão que pedir permissão a Pequim antes de enriquecer urânio a níveis superiores a 20% com instrumentos comprados no gigante asiático.
Entre as tecnologias sujeitas aos novos controles estarão instalações para o enriquecimento de urânio e equipamentos utilizados para a produção de água pesada (usada na fabricação de armas nucleares) e o tratamento de materiais radioativos.
A China começou a reforçar o controle das exportações de tecnologia nuclear, biológica e química, assim como de mísseis e outros artigos militares, em meados dos anos 90.
Pequim espera poder evitar que Governos estrangeiros suspeitos de negociar com terroristas vendam ou transfiram tecnologia nuclear chinesa para grupos ilegais, assim como prevenir a proliferação de armas nucleares.
Na semana passada, durante sua visita à Índia e ao Paquistão, o presidente chinês, Hu Jintao, assinou diferentes acordos de cooperação nuclear para fins pacíficos em Nova Délhi e Islamabad.
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