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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Sábado - 02 de Dezembro de 2006 às 20:45

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A limpeza do Lago Paranoá, em Brasília, que foi contaminado por piche e querosene que vazaram de uma obra na capital federal, ainda vai demorar mais uma semana, segundo a empresa responsável pelo serviço. A um quilômetro do bueiro por onde o óleo escorreu para o Lago Paranoá, ainda é possível ver manchas escuras na água. Uma barreira foi colocada num ponto estratégico para evitar que o líquido tóxico se espalhe.

Os técnicos especializados em contenção de vazamento de petróleo têm trabalhado desde a madrugada dessa sexta-feira (1º). Mesmo assim, algumas plantas estão secando e outras dificilmente devem resistir, de acordo com o biólogo Eric Fischer Hampp. "Há um prejuízo para toda a flora. Principalmente para os organismos bentônicos, que são os que ficam no solo. A reprodução dos peixes na área também ficará prejudicada", explica.

Com o objetivo de amenizar os prejuízos, a empresa contratada para fazer a limpeza do Lago Paranoá pediu autorização de órgãos ambientais para cortar a vegetação das margens, mas ainda não obteve resposta.

O trabalho de limpeza deve durar pelo menos mais uma semana. Depois que o serviço estiver concluído, o Ibama vai autuar a empresa responsável pela obra de onde o liquido tóxico vazou. A multa varia de 1.500 a R$ 50 milhões.

A obra no fim da Asa Norte foi embargada. Os funcionários da empreiteira cobriram com uma lona a área onde estava sendo construído um estacionamento. A medida é para evitar que a chuva carregue, de novo, o óleo para o lago.

A Promotoria do Meio Ambiente do Distrito Federal vai investigar a poluição no Lago Paranoá, causada pelo vazamento de óleo. A Polícia Federal já está no caso.





Fonte: G1

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