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Bush promete buscar consenso sobre atuação no Iraque
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, prometeu no sábado buscar um consenso entre republicanos e democratas sobre os próximos passos a serem seguidos no Iraque. Ele aguarda as recomendações de um painel bipartidário sobre como mudar o rumo da impopular guerra que o país trava em solo iraquiano.
Bush ofereceu palavras conciliatórias mas não fez concessões aos críticos de sua política para o Iraque. Na quarta-feira, fica pronto o relatório de um painel liderado pelo ex-secretário de Estado, James Baker, que deve recomendar uma retirada gradual das tropas dos EUA daquele país.
Bush usou seu pronunciamento semanal de rádio para reafirmar seu compromisso de apoiar o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, após o encontro entre ambos na última quinta-feira, na Jordânia, onde ele insistiu que Washington não estava procurando uma saída "elegante" do Iraque.
Com sua política para o Iraque sob pressão desde a derrota dos republicanos nas eleições parlamentares de novembro, Bush deu sinais de que deve acompanhar de perto --mas não necessariamente dar muita atenção-- o relatório do Grupo de Estudo sobre o Iraque, encabeçado por Baker. Relatórios do Pentágono e da Casa Branca sobre o tema também estão sendo concluídos.
"Eu quero ouvir todos os conselhos antes de tomar decisões sobre ajustes em nossa estratégia no Iraque", disse ele.
Muitos em Washington esperam que a comissão bipartidária de Baker dê a Bush uma maneira de começar a retirar as forças dos EUA do que está cada vez mais sendo visto como uma guerra civil sectária três anos e meio após a invasão do país, liderada pelos EUA, que culminou na deposição de Saddam Hussein.
Mas autoridades do Departamento de Estado e do Conselho Nacional de Segurança disseram a diplomatas estrangeiros na quarta-feira que não esperem grandes mudanças na política norte-americana para o Iraque, qualquer que seja a recomendação do grupo, segundo noticiou o jornal Washington Post.
As propostas do grupo --que devem incluir a retirada dos EUA de uma posição de combate na região no próximo ano e uma conferência regional que leve a conversas com Irã e Síria-- terão um peso significativo, mesmo que Bush decida ignorá-las.
A partir de janeiro, Bush terá que conviver com uma nova maioria democrata no Congresso, refletindo o descontentamento do eleitorado com a política para o Iraque.
Bush ofereceu palavras conciliatórias mas não fez concessões aos críticos de sua política para o Iraque. Na quarta-feira, fica pronto o relatório de um painel liderado pelo ex-secretário de Estado, James Baker, que deve recomendar uma retirada gradual das tropas dos EUA daquele país.
Bush usou seu pronunciamento semanal de rádio para reafirmar seu compromisso de apoiar o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, após o encontro entre ambos na última quinta-feira, na Jordânia, onde ele insistiu que Washington não estava procurando uma saída "elegante" do Iraque.
Com sua política para o Iraque sob pressão desde a derrota dos republicanos nas eleições parlamentares de novembro, Bush deu sinais de que deve acompanhar de perto --mas não necessariamente dar muita atenção-- o relatório do Grupo de Estudo sobre o Iraque, encabeçado por Baker. Relatórios do Pentágono e da Casa Branca sobre o tema também estão sendo concluídos.
"Eu quero ouvir todos os conselhos antes de tomar decisões sobre ajustes em nossa estratégia no Iraque", disse ele.
Muitos em Washington esperam que a comissão bipartidária de Baker dê a Bush uma maneira de começar a retirar as forças dos EUA do que está cada vez mais sendo visto como uma guerra civil sectária três anos e meio após a invasão do país, liderada pelos EUA, que culminou na deposição de Saddam Hussein.
Mas autoridades do Departamento de Estado e do Conselho Nacional de Segurança disseram a diplomatas estrangeiros na quarta-feira que não esperem grandes mudanças na política norte-americana para o Iraque, qualquer que seja a recomendação do grupo, segundo noticiou o jornal Washington Post.
As propostas do grupo --que devem incluir a retirada dos EUA de uma posição de combate na região no próximo ano e uma conferência regional que leve a conversas com Irã e Síria-- terão um peso significativo, mesmo que Bush decida ignorá-las.
A partir de janeiro, Bush terá que conviver com uma nova maioria democrata no Congresso, refletindo o descontentamento do eleitorado com a política para o Iraque.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/256754/visualizar/
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