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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Quinta - 14 de Março de 2013 às 18:08

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Integrantes do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, responsável pela decisão da taxa de juros básica da economia, revisaram a projeção para o corte da energia neste ano.

A nova expectativa é de uma redução de 15%, ante previsão anterior de 11%. O percentual foi divulgado nesta quinta-feira na ata da reunião que decidiu pela manutenção da taxa de juros em 7,25%, na última semana.

O impacto dessa redução tem um peso importante para a inflação. Foi um dos principais responsáveis, por exemplo, pela desaceleração no índice de preços oficial, o IPCA, em fevereiro, de 0,86% (janeiro) para 0,6%.

A estimativa gerou confusão quando a ata da reunião de janeiro foi divulgada. Depois de indicar o reajuste de 11%, o Banco Central soltou uma nota para explicar que o cálculo seria revisado e informado na divulgação seguinte.

Isso porque as contas consideravam o primeiro anúncio de queda no preço da energia feito pelo governo, de 16,2%. Em seguida, a presidente Dilma foi à TV para informar uma redução maior, de 18%.

O comunicado do Banco Central explicava que as informações do recuo superior foram anunciadas após a reunião do Copom e que, por isso, os cálculos seriam refeitos e republicados na ata do encontro seguinte.

As contas do Banco Central consideram o corte anunciado pelo governo, mas também o reajuste tarifário programado para as distribuidoras. Daí a diferença nos percentuais tanto no primeiro como no segundo cálculo.

GASOLINA

Os técnicos mantiveram inalterada a previsão para o reajuste da gasolina neste ano. A previsão é que o combustível encerre 2013 com alta de 5%.

A ata traz uma previsão mais elevada para a inflação neste ano e em 2014 e uma preocupação de que a pressão atual nos preços não seja temporária.

Segundo o documento, a inflação mostra resistência e pode se acomodar em patamar mais elevado.

"O Copom avalia que a maior dispersão recentemente observada de aumentos de preços ao consumidor, pressões sazonais (em um determinado período) localizadas no segmento de transportes, entre outros fatores, contribuem para que a inflação mostre resistência", afirma o documento.






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