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Internacional
Sábado - 02 de Dezembro de 2006 às 16:38

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Pelo menos 51 pessoas morreram e outras 86 ficaram feridas na tarde deste sábado no centro de Bagdá, onde três carros-bomba explodiram com poucos segundos de intervalo. Três fortes explosões sucessivas foram registradas no bairro comercial de Rusafa, no centro da capital iraquiana, na margem oeste do rio Tigre.

"Um total de 51 pessoas morreram e 86 ficaram feridas nos atentados", disse uma fonte dos serviços de segurança. O primeiro carro-bomba explodiu na passagem de um veículo blindado do Exército iraquiano.

Uma espessa coluna de fumaça negra negra era vista sobre o local do triplo atentado 15 minutos depois das explosões. O Exército iraquiano e unidades americanas realizaram uma vasta operação em Rusafa, durante a qual trocaram tiros com grupos de insurgentes durante todo o dia.

Além disso, neste sábado 44 corpos de pessoas mortas foram encontrados em diferentes bairros de Bagdá. No restante do país, outros 15 iraquianos, incluindo cinco soldados e três policiais, morreram em episódios violentos.

O Exército iraquiano, apoiado por um batalhão americano, cercou na manhã deste sábado vários bairros de Baaquba, a capital da província de Diyala, 60 quilômetros ao norte da capital.

A operação tem como objetivo, segundo o Exército dos Estados Unidos, desmantelar os grupos terroristas responsáveis por vários assassinatos, atentados com bomba e seqüestros na região, onde centenas de pessoas, em sua maioria civis, morreram nas últimas semanas.

Quase 30 suspeitos foram detidos em várias incursões nos bairros sunitas da cidade e um refém foi liberado, informaram fontes militares americanas e iraquianas. Duas pessoas presas têm nacionalidade egípcia, afirmou um oficial do Exército iraquiano.

Encontro de Bush e xiita No plano político, o presidente americano, George W. Bush, se reunirá na segunda-feira em Washington com o líder do principal partido xiita do Iraque, Abdel Aziz Hakim.

Este último criticou em Amã a proposta do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, de organizar uma conferência internacional sobre o Iraque.

"Acreditamos que não é razoável ou correto discutir questões relativas ao Iraque dentro de conferências internacionais", afirmou em uma entrevista coletiva pouco antes de viajar para Washington, assegurando que o "problema iraquiano é político, não religioso".





Fonte: AFP

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